10 Feb 2007

Uma telenovela da vida real


Por que hoje é dia de reflexão, uma palermice que os senhores governantes mantêm e que vêm do tempo em que não havia Internet, nem, blogs, nem telemóveis, não se deve falar sobre o assunto do referendo.
E eu cumpro.
Vou escrever sobre o lado negro da vida cor-de-rosa.
Bem, é mentira, no fim falo, mas só de raspão e portanto não conta.

Ora então cá vai.

Maria das Dores não gostava de si própria e portanto a primeira coisa que fez foi mudar o nome para Teresa Pereira da Cruz fazer um segundo casamento com um senhor de posses e ingressar no jet-set tornando-se uma socialité.
Lá chegando começou a gastar do dinheiro do senhor e tornou-se amiga de vultos nacionais como, por exemplo o Conde José Castelo Branco.
E como é que conheceu este senhor?
Simples, o mesmo era muito amigo do filho do primeiro casamento o qual sendo homossexual assumido adoptava certos maneirismos de que o segundo marido não gostava e que fazia questão de lembrar.
Entretanto Maria das Dores Teresa Pereira da Cruz teve um acidente de automóvel e perdeu uma mão tornando-se, naturalmente, uma pessoa menos feliz.
E isso leva-a a gastar cada vez mais dinheiro.
O segundo marido começa a não gostar do rumo que a vida levava e prepara-se para se divorciar.
Ah! Já me esquecia, apesar de viverem num condomínio fechado, alugaram uma casa num prédio da António Augusto de Aguiar por uma soma muito considerável (pelo menos para mim).
E foi aí que a Maria resolveu matar o marido.
Contratou um antigo motorista com sotaque brasileiro e combinou – como sofro de claustrofobia, ele sobe no elevador, eu subo pelas escadas, tu estás dentro do apartamento, matas, dás de frosques e eu recebo o seguro e depois fazemos contas.
E assim foi feito.
E para garantir que tudo iria correr bem, enquanto o marido subia no elevador telefonou ao senhor assassino avisando-o e deixando o registo na facturação detalhada.
E depois confessou ao jornal:

“Os inspectores não voltaram a falar comigo, mas acredito e tenho esperança na Polícia portuguesa, uma das melhores do mundo em investigação criminal”.

Pois agora além de esperanças já pode ter certezas.

Duas notas finais.
Conforme se vê a ficção imita a realidade e os autores das telenovelas apenas precisam de ler jornais para inventar histórias.
Sobre o aborto? Claro, que melhor exemplo de que devia ser autorizado (infelizmente só à posteriori é que se sabe da sua utilidade).

História completa aqui

2 comments:

Eric Blair said...

Nem mais. Ficamos à espera dos efeitos retroactivos da lei.

Anonymous said...

O mais engracado é que o tal filho homossexual tem a imprensa toda na "mão".
A senhora Luisa Jardim (directora da Caras) ajuda-o pagando 4000 euros por cada entrevista que ele faz á revista "Caras", e bloqueando noticias que saiam contra ele e sua mãe