O Diário de Notícias hoje,
melhor dizendo quase todos os dias, faz um coro bem ensaiado contra o Governo
pelos seus cronistas.
Começa pelo aclamado
Ferreira Fernandes que num texto cheio de eruditas citações depois de muitos
redondos conclui “quem fez a lei é um nabo incapaz de prever o óbvio…O 13 a 0 era para ser
dito e passar a outro assunto, 13 a 0 é um resultado sem dó.
Levanta-se
o pano e entra outro artista em cena.
É
uma Dama, mais discreta, uma no cravo, outra na ferradura, nome Filomena
Martins, texto como segue:
“Ficará
para a história a preocupação de José Sócrates com a sua postura e o melhor
lado da câmara antes de anunciar solenemente ao País o pedido de ajuda
financeira. Mas os que o criticaram então repetem e copiam agora gestos
semelhantes. Muitas vezes ofensivos e humilhantes para aqueles a quem pedem e a
quem infligem sacrifícios.
E
nova cena, depois do intervalo para uma cigarrada com o cabeça de cartaz, ele
mesmo João Marcelino que nos ensina:
“Quando
um tribunal político, como o Constitucional (TC), decide por unanimidade não
fica qualquer margem para o jogo partidário.”
Você
não sabia que aquele Tribunal era político, pois não?
Julgava
que eles se limitavam a “interpretar” coisas escritas em português, feitas por
portugueses para portugueses perceberam à primeira, não era?
Pois
não é.
Estamos
sempre a aprender.
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