Que misturada vai na cabeça deste ilustre senhor.
Esta resposta e outras também assaz hilariantes foram
dadas numa entrevista-almoço à romancista mais famosa de Portugal, a loira CFA.
Mistura um assassino profissional responsável por milhares
de mortes inocentes, cujo único crime era não pensarem como ele queria que
pensassem.
Com Outro cuja vida é um mistério e cuja morte é um
dogma.
Como aliás o próprio nascimento, a existência da Mãe e do
Pai, e já agora do Espírito Santo.
E isto depois de ter perdido a fé.
Olhem se a tinha encontrado.
E finalmente, sempre de bom-tom citá-lo, (*) um misógino.
Que assim pensava:
“A eliminação das relações carnais com a minha própria
mulher parecia-me então uma ideia estranha. Mas prossegui com fé no poder
encorajador de Deus. Só a consultei no momento de fazer o voto”
Sobre um presente que a mulher recebeu por um serviço
prestado e que ele mandou devolver com a mulher em lágrimas.
“Foram investidas cortantes e algumas delas calaram
fundo. Mas eu estava determinado a devolver as jóias e de alguma forma consegui
extorquir a autorização da minha mulher“
Sobre alimentação que implementou em casa.
“A primeira foi abandonar o leite. Foi com Raychandbhai
que fiquei a saber que o leite estimula as paixões animais”
Escusado será dizer que lá em casa deixou de se beber democraticamente
leite.
Sobre o vestuário na chegada a Londres.
“Mas como viajava em 3ª classe, achei a echarpe e a manta
muito luxuosas, então dispensei-me de vesti-las e usei um chapéu ao estilo dos
de Caxemira, que me faziam parecer pobre.”
(*) O Mandela ainda não tinha morrido e portanto não era
a estrela que é hoje para ser citado. É sempre mais intelectual citar mortos.
É este
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