21 Aug 2013

O Pontal e o Comunista

Este simpático velhote, proto comunista, ligou a televisão na sua casinha na Estrada da Luz, dada pela Câmara porque ele é muito pobrezinho e viu, ouviu e cheirou “O Conclave do Pontal”.
Não se poupou a adjectivos, vemos ler algumas passagens:
 
 Um coro de comentários indignados acolheu as palavras de Pedro Passos Coelho, no conclave do Pontal”
Isto é ele a pensar ainda não é sobre nada.
Agora é que é ele mesmo a delirar:
O mimoso encontro da Quarteira apresentou voluptuosos decotes e míticos penteados (os adjectivos podem, também, ser aplicados ao contrário), e a brisa arrastou consigo doces odores de Chanel 5 e de Maderas del Oriente, que se adquire a bom preço nos supermercados da fronteira
E como tem uns conhecimentos de medicina, continua a toda a velocidade
Passos Coelho apareceu notoriamente fatigado e envelhecido, ombros descaídos, costas curvadas, calvície à vista.
E também viu:
O rosto amargurado do ministro Maduro, o qual exprimia a dramática infelicidade de quem se sentia a mais, ali e no Governo
E concluí todo certo das suas certezas:
Resumindo e concluindo: ignora--se para que serviu o Pontal, a não ser, acaso, por uma questão de "símbolo".
 
Daqui não vem mal ao Mundo, é apenas um velho ressabiado e amargurado por não ter qualquer importância (nem o partido que adora) na sociedade portuguesa.
O que custa é ver um jornal que já foi uma referência em Portugal abrigar estes panfletários que apenas semeiam ódio e destruição.
Talvez por isso, cada vez venda menos.

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