25 Jan 2013

Calça as pantufas que os patins já tos colocaram


A namoradinha de Portugal, a Phyllis Gates lusa, a Fernanda Câncio ou a “f” como modestamente assina algumas intervenções, hoje trasvestiu-se de Erzsébet Báthory e terminou com a vida política do José In(Seguro) com uma crónica demolidora no Diário de Notícias.
O ex-namorado enquanto folheava deliciado o Le Figaro deve ter parado a agradável leitura para atender as centenas de telefonemas que já deve ter tido hoje.
Que diz ela?

O que será, ao certo, "ter convicções" para António José Seguro?
Ora não é responder que não está em condições de "prometer aos portugueses diminuir" o brutal aumento de impostos sobre o rendimento caso seja primeiro-ministro.

E ele defende-se com o site do PS.
E ela diz “ala para lá”.
Mas o que encontra?

Existe de facto uma página com "compromissos" e outra com "propostas". Na primeira, cuja última entrada é de agosto, encontram-se coisas bonitas como "criar condições objectivas para a conciliação da vida política e familiar", "fim dos offshores" e "manutenção de diálogo constante com os sindicatos". Na segunda, dividida por áreas, tem-se desde logo a surpresa de descobrir o banco de horas, a extinção dos feriados e as razões para despedimento na área "Estado social".

É pouco.
Com sorte encontrou mais umas coisinhas.

Só na secção OE 2013 se encontra algo que se pareça com alternativas concretas - mas sem contabilização em medidas como "taxa de solidariedade sobre as PPP" e "sobretaxa sobre a produção hidroelétrica e termoelétrica".

A facada não se faz esperar.
 
Pode um partido cujo líder considera que o Governo não tem legitimidade por estar a fazer tudo ao contrário do que prometeu, acusando-o de destruir o País, dar-se ao luxo de tal imprecisão e trapalhice? Achará que não precisa de apresentar contas, ou que ainda é cedo?

Meu rapaz o teu tempo terminou.
Next.

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