6 Jun 2012

Mesmo numa estrumeira há sempre algo bom



Para se ficar a saber um facto histórico ao pormenor compra-se um daqueles tijolos que explicam tudo ao mínimo detalhe sem qualquer falha, não vale a pena ir ao cinema e depois começar a encontrar coisinha aqui coisinha ali que não está totalmente de acordo com o que aconteceu.
O cinema é evasão.
Neste caso ainda se tornou pior porque o filme foi subsidiado (pago na totalidade diga-se a verdade) pela China.
Ora como ele relata uma guerra entre a Chine e o Japão, está bem de ver quem sai mal na fotografia.
Mas na realidade também saiu muito mal no facto histórico como se pode ler aqui

É uma obra admirável, esqueçam tudo o que já viram em batalhas de rua e apreciem aterrorizados os primeiros quinze minutos do filme.
Está lá tudo em especial o sentimento de honra perante a morte daqueles povos.
A história é muito simples.

Um aventureiro que também é cangalheiro chega à cidade no pior momento, ia preparar o padre da missão para ser enterrado.
A missão abrigava um garoto e doze imberbes alunas e de repente torna-se o único sítio seguro naquele inferno.
E num repente outras tantas prostitutas encontram à força abrigo lá.
E o pobre do cangalheiro de repente transformado em padre tem que lidar com aqueles dois antagónicos grupos mais os japoneses.

E arranca em velocidade de cruzeiro com (como dizia o outro) sangue suor e lágrimas e acrescento eu sexo e muita brutalidade.
Pelo meio ainda consegue ter momento de humor.
As interpretações são sem mácula.
A cinematografia esplendorosa (as garotas também).
Perdeu o Globo de Ouro para outro grande competidor
Não perca se perder perdeu um grande momento de cinema

Está   aqui

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