6 May 2010

Toda a gente deve ter direito a chorar




Teena Renae Brandon foi assassinada em 31 de Dezembro de 1993, tinha 21 anos e era uma mulher que queria ser homem.
Nascida num meio inóspito como é o Nebraska e numa família completamente desestruturada cedo começaram os seus problemas.
Fugindo de casa chega a um lugarejo onde começa uma amizade como homem com uma rapariga local, embaladora numa fábrica cujo maior sonho é sair dali para fora.
Desgraça atraia desgraça e esta família era ainda mais desestrutura que a sua original incluindo mesmo dois antigos condenados, um dos quais, o mais perigoso, considerava que a namorada de Brandon (que todos acreditavam ser um homem) era dele.
Quando a verdade explode, a tragédia era inevitável.
Os assassinos foram condenado a prisão perpétua e á morte e este graças aos recursos dezassete anos depois ainda está vivo. Ela não.

É esta história que Hilary Swank constrói neste filme doloroso com cenas de uma intensidade dramática e sexual alucinantes.
A sua angústia perante o facto de não ser aquilo que quer ser e que sente que é, é comovente.
Ganhou aqui o seu primeiro Oscar para a melhor interpretação feminina.
Justamente.

Está aqui

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