26 Mar 2007

1,2,3 Volte outra vez
















Salazar ganhou ontem uma votação feita através de telefone ou telemóvel, para a eleição do maior português de todos os tempos.
Era um concurso televisivo.
Antes de entrar no assunto quero dizer-vos que ontem, durante o programa e como havia sido prometido, liguei cinco vezes para votar nele mesmo, e nunca fui autorizado a fazê-lo.
Ou a chamada era perdida ou dava rede sobrecarregada.
Isto não aconteceu com outros números.
Portanto, ele pode ter morrido, mas deixou cá bastantes sucessores habilitados a manobrar votações.

Sobre o dito concurso vamos assistir no imediato ao desvalorizar dos resultados (que era a brincar, que não tinha validade científica, que a maioria esclarecida não se dá ao trabalho destas patacoadas, que calhou mal porque na véspera Portugal ganhou à Bélgica e distraiu as pessoas, que têm feito muito sol, muito frio, tempo ameno, e como estamos em tempo de simplex, pode mesmo escolher o seu motivo).

Ora nada de mais errado.
Ignorar que trinta anos depois do golpe militar de Abril a votação esmagadora dos portugueses se centrou entre um ditador e um pró-ditador, atirando para um terceiro lugar um obscuro funcionários público e relegando para o caixote do lixo, dois poetas de nome universal ou heróis que abriram horizontes extraordinários ao Mundo devia dar que pensar a quem nos governa.

Bem podem começar a cuidar-se porque a razão principal desta votação é o desencanto que o povinho cada vez mais tem contra esta clique feita de cola UHU que nos governa se governa e cujas caras são as mesma de há trinta anos a esta parte.
Ora se o outro governou quarenta e nunca roubou, já aqui temos um ponto a seu favor e que o povinho tanto aprecia.

Esta votação não se pode repetir.
Nos próximos concursos o licenciado Nuno Santos, a licenciada Maria Elisa & Outros devem entregar estas escolhas a quem sabe:

Ao maior jornalista vivo o Doutor Joaquim Fidalgo.
Á maior romancista viva a Doutora Clara Ferreira Alves.
Ao maior especialista de sondagens o Doutor Oliveira e Costa.
A um sindicalista de reconhecida imparcialidade (esta é difícil tem que ser aos dados).
E claro, para garantir a isenção (não havia necessidade) mas é para evitar problemas com o Governo Civil, a Doutora Odete Santos como presidente do júri.

Assim, sim!

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