Segundo o semanário Sol, Salazar vai à frente na votação popular para a eleição do maior português.
Esta notícia, a ser verdade, pois deve dar-se sempre uma margem de desconto a tudo aquilo que os jornalistas escrevem, é um absoluto espanto.
Salazar foi um camponês que governou aquilo que era uma dos maiores impérios mundiais como se governasse uma qualquer quintarola nas beiras.
Não permitia qualquer tipo de liberdade, não acreditava na democracia, e vivia completamente desligado do mundo real.
Já devia estar enterrado nas brumas da memória com uma singela nota de rodapé.
Então porque é que tanta gente, aparentemente, vota nele.
Há duas hipóteses.
A primeira é de que perante a ameaça do colectivo comunista se unir e votar no camarada Cunhal para o levar à vitoria (o que segundo o mesmo jornal, lhe está a dar o segundo lugar) a direita numa prova de força e sendo que os outros candidatos não têm força política, vota nele num sentido pranto saudosista.
É certo que uma hipotética vitória de Cunhal seria não só um espanto como um insulto a todos aqueles que se bateram para evitar que uma ditadura de direita fosse substituída por outra de esquerda.
A outra, ainda mais absurda, é de que os portugueses querem de volta a ditadura porque não sabem pensar pelas suas cabecinhas e querem sempre que outros, o Estado de preferência, lhes resolvam os problemas.
Qual destas estará a acontecer?
Esta notícia, a ser verdade, pois deve dar-se sempre uma margem de desconto a tudo aquilo que os jornalistas escrevem, é um absoluto espanto.
Salazar foi um camponês que governou aquilo que era uma dos maiores impérios mundiais como se governasse uma qualquer quintarola nas beiras.
Não permitia qualquer tipo de liberdade, não acreditava na democracia, e vivia completamente desligado do mundo real.
Já devia estar enterrado nas brumas da memória com uma singela nota de rodapé.
Então porque é que tanta gente, aparentemente, vota nele.
Há duas hipóteses.
A primeira é de que perante a ameaça do colectivo comunista se unir e votar no camarada Cunhal para o levar à vitoria (o que segundo o mesmo jornal, lhe está a dar o segundo lugar) a direita numa prova de força e sendo que os outros candidatos não têm força política, vota nele num sentido pranto saudosista.
É certo que uma hipotética vitória de Cunhal seria não só um espanto como um insulto a todos aqueles que se bateram para evitar que uma ditadura de direita fosse substituída por outra de esquerda.
A outra, ainda mais absurda, é de que os portugueses querem de volta a ditadura porque não sabem pensar pelas suas cabecinhas e querem sempre que outros, o Estado de preferência, lhes resolvam os problemas.
Qual destas estará a acontecer?
4 comments:
entre os dois, mil vezes o Cunhal :))))
claro que não concordas, mas eu não m'importo :p
beijinhos de mais uma miúda a comentar....:DDD
Obrigado miúda.
Entre a peste negra e a peste bubónica que se há-de fazer.
Que estes dois fulanos estejam nos lugares onde estão aponta, não para escolher qualquer deles, mas para mudar de povo.
Atrevo-me a comentar, por inegável sugestão de uma amiga que chegou a pensar ser este blog de minha autoria. Razões várias levaram a esta sugestão, que não a de usurpar da elevação das ideias aqui expostas, ou da sua forma muito pessoal. Sobre o assunto em questão, queria simplesmente dizer de minha justiça, que a resposta está na introdução, ou seja, o que os jornalistas escrevem e nos levam a comentar, é um absoluto espanto. Que os citados senhores se juntem, e o diabo escolha.
O primeiro, governou um país que também é o meu, o outro, liderou uma horda, muito bem organizada, de revolucionários que continua a sentir utopicamente uma vontade irresistível de contra poder. Enfim, na blogosfera nos confessamos.
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