Caiu, sem nunca se ter posto em pé

Minhas queridas, já deu o que tinha a dar e palpita-me que de hoje em diante o vão ver cada vez menos nas revistas de economia, nas cor de rosa, nos jornais, enfim evaporou-se.
É que a primavera grega como as outras primaveras que encheram de adrenalina os senhores e senhoras jornalistas (neste caso foi mais elas), está um bocadinho tremida.
Falta o pilim, o carcanhol, o vil metal, o graveto e quando isto acontece não há carinha laroca que resista.
Se estavam mesmo apaixonadas, como aquela deputada taralhouca, não continuem a ler.

Oração de sapiência

Na passada quarta-feira, 22 de abril, visitei pela quarta vez o meu amigo José Sócrates, preso há cinco meses sem culpa formada e sem ter sido julgado.
José Sócrates foi vários anos primeiro-ministro, tendo sido um excelente dirigente, que tanto fez por Portugal durante um período de crise económica e social da União Europeia.
Demitiu-se em 23 de março de 2011, em virtude de os partidos se terem coligado contra o Partido Socialista. Veem-se hoje as consequências...
A partir de então, Sócrates fixou-se em Paris, onde fez um mestrado e publicou um livro intitulado A Confiança no Mundo, sobre a tortura em democracia. Livro que foi apresentado em Portugal, no Museu da Eletricidade, com imenso sucesso, e em que participaram Lula da Silva e eu próprio.
Sócrates, que vivia em França, quis então fazer o doutoramento. Mas muito ligado a Portugal, iniciou uma intervenção semanal na televisão, onde analisava e comentava a atualidade política nacional e internacional, que teve muito êxito.
Foi então que súbita e inexplicavelmente foi informado de que se voltasse a Portugal iria ser preso. No entanto, veio, certamente, como diz o povo, "porque quem não deve não teme".
À chegada foi preso sem saber porquê. E continua preso há cinco meses sem qualquer culpa formada. E tudo depende, ao que parece, do juiz Carlos Alexandre. A verdade é que nunca se conseguiu justificar a necessidade da prisão do ex-primeiro-ministro. Quem ganha com a prisão de Sócrates? E porquê? Que Justiça é esta?

Eu cá não sei que Justiça é esta, mas sei que as consequências podem manifestar-se de maneiras muito estranhas.
Continuemos a ler o que este sábio (por modéstia não coloco o nome, tentem adivinhar) nos ensina e avisa.

Ainda a TAP

Cardoso Manuel Joaquim · Comentador principal

Muito simples: Vender 2 aviões, terminar com duas rotas para Brasil, despedir por justa causa 20 ou 30 pilotos, 50 tripulantes de cabine e, por efeito, 50 do pessoal de terra. Com esse dinheiro reestrutura-se a TAP e acaba-se a dívida. Penso que é a ideia do governo. Mas em meu entender passaria pela formação de dezenas de pilotos que pudessem fazer concorrência.

 

Vem no on-line do Diário de Notícias.

Toda esta opinião é de uma barbaridade de ignorância que até assusta.

O fulano fala em vender aviões como quem fala em vender limões.

Ignora por completo que não se pode falar de pilotos sem distinguir entre comandantes e co-pilotos e entre eles todos destrinçar qualificações (uma coisa que ele nem sequer suspeita que exista).

Provavelmente imagina todos iguais género condutores de táxi.

Não faz a mínima ideia de quanto é a dívida da TAP (verdade que ao certo ninguém sabe).

Saberá qual a percentagem que representaria 50 pessoal de terra mais 50 de cabine?

E, sorte deles, toda a manutenção escapa a esta razia.

Mas gente deste tipo, infelizmente dá opinião, vota e segundo o facebook é do Sporting (finalmente uma decisão acertada).

 

Na foto trocando impressões com outro especialista TAP.  

 

Problema resolvido

Demorou um bocadinho mas finalmente apareceu alguém.
E este alguém, é nem mais que o presidente da Junta-lá-do-Sítio.
Vai ter aquilo tudo e mais um parque de estacionamento, e barranquinhos de tiro ao alvo e carrossel e filhoses e algodão doce em rama.
Um delírio e não foi preciso vir nenhum arquitecto dos States, é tudo local.
Por enquanto é ante-ante-projecto.
A previsão é estar tudo pronto em 2045.
Vamos ver.
Sonhar é bom.
Até logo.

Números

 

Se nada acontecer dia 1 começa uma greve de dez dias.

Se a mesma for cumprida, o resultado final é imprevisível.

Foi a primeira companhia europeia a ter a frota totalmente equipada com aviões a jacto.

Em memória do meu saudoso amigo Henrique Ibarra Martins, gostava que todo estes Cumulonimbus fossem ultrapassados em segurança.

Happy landings.



Ela há cada uma

Vem no "i", um jornal que misteriosamente consegue sobreviver com vendas de 3269 jornais por dia e uma quota de mercado de 1,7%.
Mas o interessante da notícia parece ser que por força de se ter aquele Pai, a moça passe a ser notícia mesmo que não tenha feito absolutamente nada de relevante.
E aparentemente pelos mesmos motivos devia ter um emprego garantido por cá.
Pois, temos pena, o Sampaio o Manuel Alegre, o Marcelo e outros já colocaram os filhotes.
Não sobrou nada.

Visitem Malomil para saberem mais

É ele, mas não é bem dele.

A sound engineer digitally and electronically isolated the solo tracks from the old recordings that Clint Eastwood got from Charlie Parker's widow Chan Parker. Then modern day musicians such as Ray Brown, Ron Carter, Red Rodney, Barry Harris and Walter Davis, Jr recorded backing tracks over Charlie Parker's original music. Dizzy Gillespie could not contribute to these backing tracks as he was on tour at the time so instead trumpet player Jon Faddis stepped in to do Gillespie's part.

 

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Já tinha sido a primavera, agora é a Grécia

Os tugas adoram dar palpites.
Um partido de maluquinhos tomou conta da Grécia, outros maluquinhos por cá tomaram conta das páginas dos jornais e revistas.
Vão aqui uns exemplos, falta a desbocada deputada Isabel Moreira que achou o fulano grego "sexy, porra!"

Só mudam as moscas

O filme é de 1960, ou seja tem mais de meio século.
O esquema continua igual.
Em Itália e cá.
Sempre latinos, sempre aldrabões.

 

50 Factos que podem ser diferentes do que se julga

Pulhas

Um jornalista do pasquim viu:

Jonas decidiu o jogo contra o Belenenses. Tudo normal. Mas, mais uma vez, se assistiu a um jogo de sombras que só desprestigia o futebol. Rui Fonte, cedido pelo Benfica, ficou na bancada. Tal como acontecera a Miguel Rosa na 1ª volta. Jorge Simão achou normal porque "não faz sentido que um jogador jogue contra a sua entidade patronal".

Estes não jogaram, mas este jogou e o jornalista da página ao lado viu:

no Restelo, o golo inaugural de Jonas, na vitória do Benfica, nasceu de uma descuidada perda de bola de Pelé (de quem se diz ter um acordo com os encarnados para as próximas épocas); no Dragão, o tento solitário de Hernâni, que valeu os três pontos ao FC Porto, foi ‘oferecido’ pelo guarda-redes Cristiano, que, contra todas as regras que se aprendem nas equipas de benjamins, largou a bola para a frente após um primeiro remate

Não há neste momento classe mais ordinária do que a dos jornalistas.
Insultam, sugerem, mentem com a maior desfaçatez.
Se eu mandasse naqueles clubes, levavam imediatamente com um processo em cima dos cornos.

Quem dá o pão ...

Os Belenenses - Sociedade Desportiva de Futebol, SAD, tinham até sábado em 17 jogos obtido 38,416 espectadores o que dá uma média de 2,259 por jogo.
No referido dia somaram mais 15,137 com a visita do Benfica.
Perderam por dois golos, não se pode ter tudo.
O Benfica continua a ser o abono de família que estes clubes recebem, não em prestações mensais, mas saborosamente todo, uma vez por ano.

Não sou culpado de nada

Os jornais e as televisões, como suporte fundamental de informação, tem um ritmo muito peculiar.
As notícias são como o peixe, só servem frescas e passado um dia ou dois deixam de interessar, já há outras muito mais saborosas na calha.
Quem é que ainda se lembra do êxtase que os senhores e senhoras jornalistas sentiam com a "Primavera Árabe", com a praça não-sei-quantos que enchia as mimosas boquinhas.
Depois foi o que sabemos.

Consultório Sentimental

 

Meu caro/cara (a questão foi colocada por um homem, mas serve para ambos), para tua informação de momento já não tens casamento nenhum. Há duas pessoas a viver na mesma casa que gostariam de estar a viver noutra, sem o fulano/fulana que todos os dias têm que ver.
Posto isto, a resposta é dada por uma das mulheres mais lindas que o Mundo teve o prazer de ter.
É num filme, mas podia, e se calhar foi, na vida real.
A conclusão é de outro grande vulto que partiu, como todos os que fazem falta, muito cedo.

Continuação da saga Malomil

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Duas versões, agora escolha

Tire uma senha e aguarde pela chamada.

Vai uma azáfama cá pelo quintal, e os candidatos (*) espremem-se todos para ver quem consegue calçar o sapatinho com o qual depois pisará as fofas alcatifas de Belém.

(*) Para já Neto, depois o senhor presidente da junta do Dafundo, mais um senhor da Universidade, aquele que anda por aí, o Comentador, o ex-dono da filial para os sindicatos do PCP, um qualquer que o mesmo PCP desencante, Daniel Oliveira?, naturalmente está em todas, a promessa do Norte (não é o Abrunhosa nem é o Reininho), Garcia Pereira porque nunca falhou nenhuma eleição, uma senhora a Belém para Belém, um trocadilho giro para um cartaz eleitoral, outra senhora a Leite que eleita trará também o mel das escrituras, enfim temos ainda quase um ano para aparecerem mais alguns tipo Tiririca.
Aguardemos, o circo vai ser lindo.

Entretanto deliciem-se com a música do filme com o mesmo nome que anda por aí.
Uma banda sonora calma, repousante bem necessária para aguentar a barulheira que estas eleições vão proporcionar.
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Bebo Valdes - piano e Diego El Cigala - vocals

 

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Os 10 Mandamentos (versão actualizada)

 

Pontapé de bicicleta

Em Espanha chama-se "chilena" porque:

A primeira vez que Leônidas executou essa jogada foi no dia 24 de abril de 1932, durante uma partida entre os times Bonsucesso e Carioca (ele jogava pelo primeiro). Quase 20 anos antes, contudo, um chileno de nome Ramón Unzaga Asla já havia inventado um chute igual. Unzaga nasceu na Espanha, mas vivia no Chile desde os 12 anos de idade e se naturalizou quando virou jogador profissional. Em 1914, atuando por seu time - o modestíssimo Club Atletico de Talcahuano - no campeonato chileno, ele arrancou aplausos até da torcida adversária ao executar pela primeira vez uma genuína bicicleta. Na Copa América de 1920, já como integrante da seleção nacional do Chile, Unzaga marcaria um gol contra os argentinos usando o pontapé que inventara 6 anos antes. A imprensa esportiva, encantada com a plasticidade daquela jogada, apelidou-a de "chilena". E assim a bicicleta é chamada até hoje em todos os países de língua espanhola.

E já agora um golo em que se faz "um chapéu" ao guarda-redes em Espanha é um golo de vaselina.
Não necessita de explicação.

Tugas de primeira qualidade

Agradeçam (e visitem) o Malomil

 

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Por motivos técnicos o primeiro disco vai compactado numa única faixa.

Sorry!

Por uma vez, eu e o gágá, estamos de acordo

 

Faleceu José da Silva Lopes, decano da economia portuguesa, que foi ministro das Finanças num período especialmente difícil, de quem fui muito amigo.
Fomos, até ao fim da sua vida, muito amigos, de tal modo, que pediu à sua família para que eu estivesse presente no seu velório, caso morresse antes de mim. O que infelizmente aconteceu.

Diário de Notícias.

Se o critico diz que é mau, é bom.

A revista Visão resolveu pedir a sete famosos cineastas/críticos/realizadores/produtores e outras quinquilharias relacionados com o cinema, previsões para os passados Oscar's.
Era facílimo acertar este ano, pois os vencedores estavam amplamente escolhidos nos anteriores festivais e, além disso, realmente eram os melhores. 
Até eu em seis das categorias principais acertei cinco e não acertei a outra porque, tendo a certeza da escolha da Academia, achei que era uma má escolha.
Das sete sumidades apenas uma acertou no filme vencedor.
Nada de anormal, há gostos para tudo.
Para registo futuro aqui vão os nomes dos entrevistados, se desconhece algum, não me pergunte, estamos iguais.
Eu até estou um pouco pior, nunca tinha ouvido falar em quase nenhum.

Vicente Alves do Ó
José Vieira Mendes
Pedro Borges
Rui Henriques Coimbra
João Eduardo Ferreira
Miguel Somsen
Vítor Moura

Claro que em sete depoimentos, ainda por cima de portugueses, um tinha que se destacar pela petulância bacoca.
É este:

Tal Pai ou Mãe, tais filhos

Confira quem são aqui

O especialista fala do que sabe

 

Ouça aqui, veja lá

 

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A Clarinha foi dar um passeio

A Clarinha já esteve em todo o Mundo.
Só com o Mário Soares já dormiu em mais de cem hotéis.
Já almoçou com todo o Jet 7, 7,5 e mesmo 8.
Não há metro em que ela não tenha andado, o que dá  sempre para interessantes crónicas porque ela, como aquele papel de apanhar moscas, apanha sempre um nativo com uma história muito interessante.
Mas o de Lisboa atrapalhou-a.
Aquele X vermelho ela não o conseguiu ver e quis entrar por onde se sai.
Por acaso é coisa que muitas fazem, e bem.
E desceu a Avenida.

Antigamente era como os gentlemen's club, muito selectivo.

Morreu o portuense Manoel de Oliveira de seu nome completo Manoel Candido Pinto de Oliveira.
Pinto da Costa, o Jorge Nuno veio imediatamente reclamar a ida do falecido para o edifício que se mostra nessa linda foto e onde já estão muitos ilustres a repousar.
Antes de Oliveira vai entrar Eusébio.
Depois logo se vê quem se segue.
Mas agora que o acesso passou a ser muito mais liberal, depois de uma fadista, um futebolista, um director de cinema, é claro que muitos mais ilustres têm que ir para lá, a começar pelo Jorge Nuno (que Deus o tenha connosco e para alegria da Dona Fernanda, muitos anos).
A lista dos putativos futuros hóspedes é imensa, só em deputados deve dar para uns cinquenta.
Quem será o próximo falecido que em vida já toda a gente acha que deve ir para lá e que ele próprio não se vê noutro lugar?
Não digo.
Só digo que esse vai exigir uma sala só para ele.

Conferir no Malomil

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Diz-me de quem gostas, digo-te quem és (provérbio adaptado)

O simpático senil retomou as suas redacções no DN às terças-feiras.
Imperdíveis, são fonte de grande risota e dispõem bem para o resto do dia.
Da última

Acrescente-se que Angola é um grande país lusófono que, apesar das dificuldades que lhe foram criadas pelos Estados Unidos, tem um sentido de Estado que se mantém dada a capacidade do seu ilustre presidente José Eduardo dos Santos e da sua filha, particularmente ativa, Isabel dos Santos.
 
Abra, por sua conta e risco, contêm informação pornográfica.