As
imponentes manifestações que chamaram, às ruas de quarenta cidades portuguesas,
um milhão de pessoas, possuem um significado que se não exprime, apenas, pela
grandeza dos números.
Começa assim a amarga crónica do homem da
Estrada da Luz, o famoso intelectual Baptista-Bastos.
Nesta frase há uma curiosidade.Um número, uma ideia se repetida mil vezes e no caso do número se for uma cifra redonda que encha a boca, transforma-se numa verdade.
Ninguém sabe e claro que ninguém em seu juízo perfeito pode declarar que nas ruas de “quarenta cidades” tudo somado tenha estado um milhão de pessoas gritando contra o governo.
Do que vi nos telejornais houve duas manifestações uma em Lisboa outro no Porto e do resto o que mais retive foi um casal que se manifestou em Maputo.
O que encurtou o antigo lema “do Minho a Timor” para “do Porto a Maputo”.
Baptista-Bastos está desiludido.
Há mais de sessenta anos que ele quer o
socialismo para Portugal mas Portugal não quer o socialismo.E daí recorre a tudo para atingir os seus objectivos.
Nesta crónica, pasme-mos e o visado também deve ter ficado de boca aberta, elogia António Capucho um dos barões do PSD, o partido maldito.
Porque ele se vergou ao socialismo?
Não, porque ele ressabiado se atira ao primeiro-ministro e como sabemos o inimigo do meu inimigo meu amigo é.
Termina lastimando-se de que não há alternativa, a não ser que…
Todos sabemos o que o homem que vive tristonho numa casa da Câmara gasta e por isso quem quiser saber a fantástica conclusão pode ir aqui
2 comments:
Vamos recriar a célebre pergunta :) "onde estava você no dia 15 de Setembro?". Se alguém responder :) "olhe, em casa...", pronto, já é etiquetado como reaccionário! :)))
Obrigado.
Esta criatura se um dia tivesse poder fazia a pergunta mas com uma arma encostada à cabeça do infeliz apanhado.
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