Faz hoje cinquenta anos que começou a primeira parte da guerra em África e o DN dá-lhe algum destaque.
Aposto um euro contra cem em como em 15 de Março vai esquecer-se da matança dos Dembos.
Esta guerra já foi copiosamente explicada às criancinhas por Joaquim Furtado que se socorreu do jornalista Guilherme de Melo, um especialista em pára-quedistas, para um ou outro pormenor mais pitoresco.
Claro que há sempre umas pessoas que teimam em não ler a cartilha oficiosa e nessa mesma reportagem o tenente-general Joaquim Chito Rodrigues desassombradamente explica "Em 1974 não havia qualquer problema militar em Angola, era mais de segurança do que de defesa.".
Acontece que em Moçambique com ligeiras diferenças o panorama era o mesmo.
Meio século depois há uma verdade oficiosa que deixa muito por explicar.
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