A vida imita o cinema.
Neste caso dois estúpidos gananciosos estão há anos para ver a cor do dinheiro. Eram namorados e até pensavam um dia em casar.
Neste filme maravilhoso um dia o prémio maior sai no cú de Judas num remoto povoado da Irlanda onde moram 52 pessoas.
E só dois homens, o vencedor e um que lê a notícia num jornal londrino sabem. Uma ideia começa a fermentar neste último com a cumplicidade de um amigo e da mulher. Descobrir quem é e fazer-se muito amigo fingindo não o saber para recolher umas migalhas da previsão de meio milhão de libras.
As peripécias para descobrir o felizardo valiam por si só o filme.
E encontram-no, morto e com o bilhete na mão.
Previdente tinha escrito nas costas o próprio nome e quando o homem da lotaria chega para pagar o prémio que se revela de seis milhões de libras é necessário que um deles passe pelo morto e toda a aldeia avalize a substituição.
O que se segue não pode ser contado apenas dizer que todo o filme é um poema na sublime arte da representação, no retrato que faz da vida irlandesa e do único pub da aldeia e que a banda sonora só por ela vale o filme.
Imperdível.
Está aqui
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