Foi um campeonato para esquecer.
Primeiro como era em África era garantido pelos deuses (ainda não se falava no polvo Paul) que seria ganho por uma equipa africana.
Quando começou a ser difícil tornou-se desígnio nacional apoiar o Gana e ao mesmo tempo acreditar que havendo três equipas sul-americanas (lembrar aqui os movimentos guerrilheiros) nos quartos ia ser uma razia ideológica.
Não deu, só passou uma, ainda por cima apelidada de traidora.
Passou a ser a altura de torcer pela equipa que tivesse mais naturalizados e se fossem de cor ainda melhor.
Cada vez ia correndo pior e por fim calhou a fava à Holanda.
Não podia falhar.
Num país onde muito em breve vai ser quase impossível encontrar um holandês legítimo havia uma belíssima selecção de credos e origens q.b. para se poder provar a vantagem da miscigenação.
Mas falhou.
Ganhou a outra uma Espanha composta toda de espanhóis e bem caucasianos.
Lá se conseguiu extrair a ideia de que na verdade era a selecção da Catalunha mas para cúmulo do azar o golo decisivo foi marcado por um verdadeiro espanhol de Castile-La Mancha.
É demais.
Em 2014 no Brasil isto tem que ser modificado.
Em caso extremo chama-se o Roubário Benquerença.
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