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16 Jul 2010
Da morte da vida e dos zombies
Este filme não deixa ninguém indiferente e a quantidade (e qualidade) dos comentários no site do IMDB mostra isso mesmo.
Conta-se em duas penadas.
Um pai vive sozinho com um filho de costas voltadas um para o outro e detestando-se cordialmente.
O próprio pai também tem um problema como escritor frustrado com dezenas de manuscritos devolvidos e com o obscuro e periclitante emprego como professor de poesia numa escola.
Mas o problema é mesmo o rapaz, completamente desinserido e detestado por toda a escola dedica-se às práticas sexuais mais bizarras sendo um particular adepto da masturbação enquanto se deixa quase sufocar no limite do enforcamento.
E um dia isso acontece mesmo.
O pai desesperado encena um suicídio e escreve uma nota de despedida.
A nota acaba por aparecer num jornal local e desencadeia-a uma reacção histérica de admiração póstuma.
E o pai aproveita para apresentar, depois de alguma pressão, um pequeno livro como sendo o diário do filho.
E a histeria torna-se nacional.
O fim é absolutamente admirável e remete para um renascimento.
Robin Williams numa das suas melhores interpretações.
Alexie Gilmore a sua namorada, como dizia um crítico de cinema, resplandece.
O vídeo documenta uma das musicas da conseguida banda sonora.
Não perca.
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