11 Feb 2010

(Quase) tudo previsto



Se houver um problema muito grave em Portugal, um terramoto por exemplo, já sabemos que está tudo preparado e detalhado ao milímetro para que nada falhe.
Claro que aquele problema da CREL mantêm-se passado um mês e ainda não se sabe quando reabrirá. Uma coisa é certa vai reabrir cinco a dez anos antes de se conseguir saber quem foi o culpado e cerca de cem antes de o culpado (se for do Estado) pagar do seu bolso o erro.
Estava eu a pensar em como no Haiti as coisas se revolveram tão bem que agora passado um mês já nem se ouve uma palavrinha sobre fome ou morte e os senhores enviados especiais voltaram para as casinhas quando vejo que há outro pequeno problema que pode acontecer para estragar os planos governamentais.
É sempre terras a aborrecerem.
Agora foi na A8 um aborrecimento.

A circulação automóvel na Auto-Estrada do Oeste (A8), que liga Loures a Leiria, continuará a sofrer condicionamentos, pelo menos durante um mês, tempo necessário para a reparação de parte do pavimento que, anteontem à tarde, abateu, entre os nós de Alfeizerão e da Tornada

Temos pois que salvo estes dois azares toda a protecção civil está a postos para resolver tudo imediatamente, desde que não seja preciso usar estradas.
Há, felizmente, uma que não dá problema nenhum. É A CRIL porque felizmente ainda não existe nem (como de costume) tem qualquer prazo para ser finalizada.

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