6 Feb 2010

No news, good news


Um grande filme.
Não é de guerra, nem sobre a guerra, é sobre aquilo que ela faz.


Um capitão e um sargento são encarregados de ir a casa dos familiares mortos no Iraque e dar essa notícia em nome do Governo.
O capitão é um AA (Alcoólico Anónimo) e o sargento embora seja considerado um herói considera-se responsável pela morte daquele pelo qual lhe deram a medalha. Foi ferido e sofre de um problema num dos olhos.


Como é na América nada é deixado ao acaso e há um rigoroso protocolo para dar a má nova que o capitão se encarrega de ensinar.
Assim uma das regras mais importantes é nunca tocar no NOK (para o exército os familiares são siglas neste caso (Next of Kin) ou seja o familiar mais próximo do morto).


Como é de esperar as cenas do anúncio são tremendas e custa a crer de tão bem filmadas que na realidade não são reais, mas mesmo não o sendo deixam uma grande sensação de desconfortos pois, cinema ou não, acontecem na vida real.
E como na vida real o sargento sente uma atracção por uma das viúvas e faz-lhe uma aproximação, delicada é certo mas insistente, baseada num erro de interpretação.
Por outro lado a sua antiga namorada, como aconteceu a milhares, deixou-o mal ele colocou o primeiro pé no transporte para nenhures.


A interpretação de Woody Harrelson valeu-lhe a nomeação para melhor actor secundário (este é um filme em que os dois actores se equivalem em grandeza de papel) e infelizmente não colheu a nomeação para melhor filme.


Entrevista com o realizador

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