11 Mar 2009

O Sabor da Conquista


Segundo se diz num popular aforismo, a história repete-se, primeiro como tragédia a seguir como farsa.
Num livro (clicar no título do post) que comecei a ler e que se representa no boneco, conta-se a ascensão e queda de três cidades das especiarias: Veneza, Lisboa e Amsterdão.
Serão colocados aqui alguns excertos daquela que nos interessa , a nossa.
O primeiro está ai.

Não há dúvida de que o rei (D. João II) precisava de mais dinheiro para os seus cofres. A corte despendia enormes quantidades de ouro africano só para manter as aparências: para comprar tecidos de lã florentinos, sedas orientais e especiarias venezianas.

Enquanto que os parentes reais de Castela, Borgonha e Inglaterra podiam depender das receitas da suas vastas propriedades e, em certa medida, dos impostos, os monarcas de Lisboa dependiam cada vez mais das receitas ultramarinas para manter o nível de vida.

Contudo viviam sempre acima das suas posses e, para pagar as contas, tinham que contrair empréstimos junto dos banqueiros italianos.


Para meditar

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