Uma garota, enfim uma mulher, completamente emborrachada reclama que foi violada por um colega ainda mais emborrachado na Queima das Gatas em Braga.
Estavam ambos em quase coma alcoólico e não se percebe como se conseguiram sequer ver um outro quanto mais encontrar a braguilha.
Ambos já meteram um advogado para tentar que o outro seja condenado em tribunal.
Do blog abnóxio retiramos a elucidativa fotografia que ilustrava o pavilhão destes universitários que um dia poderão estar a desempenhar um qualquer cargo em Portugal.
Como é que estas raparigas que se emborracham até cair para o chão que vão a um pavilhão onde o palavrão é rei querem ser tratadas como umas senhoras?
Dirão que a culpa é do macho.
Nada mais errado.
Quando as fêmeas adoptam o mesmo trato grosseiro destes machos estão à espera de quê?
É a lei da selva, e ali o mais fraco perde sempre
14 comments:
em Braga não é queima das gatas, mas enterro da gata.
é como aquela máxima: mudam as moscas, mas a ...
enfim Fado, não me diga que está preocupado? garanto-lhe que nem ela nem ele estão
Sim estou preocupado.
Não consigo aceitar como é que esta juventude que nos vai governar desce a estas baixezas.
Colocam sexo em tudo, só vêm sexo e depois vêm queixar-se.
Estas festas de estudantes e respectivas praxes estão a tornar-se na maior imundice pensável.
Fadinho,
Devo dizer que "rata" cheira a misoginia. Ponha-se a cuidadosa bolinha vermelha e opte-se por termo mais vernáculo, mas mais sadio.
As praxes são horríveis. Baseiam-se na hierarquia saloia do velho provincianismo coimbrão (de estudantes de capa sebosa e guitarra e tricanas de cântarinha à cinta. Baseia-se no despotismo do que já lá anda, na subjugação do caloiro, obrigando-o às maiores sendeirices e indignidades.
Só que as tricanas, já estão nas Faculdades, até tocam guitarra e entram naquelas coisas das tunas.É óbvio que praxes do tempo em que a academia só tinha alunos e não alunas,têm que sofrer adaptações e regularizações, sobre pena de imprevisíveis promiscuidades, más interpretações de sinais e outros conflitos que possam surgir.
Horroriza ver hordas de quase adolescentes, nas nossas praças e jardins, a dizerem palermices em coro, com as mãos no chão, com barretes e outras parafernálias grotescas, e com dois pseudo-carrascos a dirigir a função.
É UM ESPECTÁCULO DEPRIMENTE.
Quanto ao alcoolismo é outro horror.
Sobre a alegada violação:
Muitas vezes, uns beijos, amaços e apalpanços mútuos, não querem dizer que a mulher ou rapariga queira ser penetrada. Este facto devia fazer parte da educação sexual dos rapazes. "No means no".
Muito obrigado.
Quando é que irá aparecer um movimento comandado por meia dúzia de raparigas que ponham termo a estas praxes imundas.
Caramba com tanta genica para tanta coisa não se percebe como é que gostam de ser humilhadas e reclamam tantos direitos na sociedade civil.
Desta vez discordo porque o Alexandrino não foi imparcial, lembre-se que o rapaz tava tão embriagado que não se recorda de nada, mas recorda com precisão o facto da miuda estar bebada, e descreve a conduta da rapariga com todos os promenores, que aparetemente até indiciam uma sedução ao próprio, mas depois disso não lembra mais nada, nem se a violou, nem se fez sexo, nem se foi violada, nada, só por isso é um triste, ela bebada ao menos ainda tem memoria.
Ela ate pode ter ficado na barraca, ter dado uns incentivos, o que não dá direito ao futuro senhor doutor de insistir por muito bebado que esteja. Ela faz um testemunho só uma sociedade imparcial e atrasada o pôria em causa, sem saber mais promenores.
Depois Alexandrino acontece aqueles casos que falou há dias de violencia sobre mulheres, é que a sociedade consente e descredibiliza
Pois é, Fado, deixaram de existir Senhoras porque há muito que não existem Cavalheiros.
Cada um tem o que merece, não acha?
a duca disse tudo para um porco. porca e meia.
quanto às praxes, na maior parte dos casos, são horrorosas,
Fado,
Seria esse o caminho. Serem as jovens das Facs. a exigir anti-praxismo. Mas, não tenhamos ilusões. Com a necessária democratização do Ensino e o pulular de Cursos Superiores nas Privadas, estão na Universidade filhos e filhas de muita mãe e muito pai. Que querem ser "aceites" pelos colegas, mesmo à custa de javardices. A grande percentagem de moças, quer mas é "libertar-se" de uma vidinha familiar mesquinha e sem horizontes.É o país e a herança cultural que temos.
As juventudes partidárias só querem carneirismo militante e nem sonham em se meter nisso
Muito obrigado.
É realmente muito triste esta perda de valores.
A Duca sintetizou brilhantemente.
Que se há-de fazer...a banalização do sexo levou-nos a isto.
Desculpem, mas essa das "Senhoras" e "Cavalheiros" é um chavão arqueológico que já nada tem a ver com o Presente. As "Senhoras" não andavam de mini-saia, nem tomavam a pílula e muito menos estavam no mercado de trabalho e os "Cavalheiros" não usavam pircing nem mudavam fraldas aos bébés.
Trata-se muito simplesmente de EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA RESPONSÁVEL.
O que eu acho intrigante é como o machão mesmo embriagado conseguiu, usando a linguagem de Camões, pôr "o férreo cano erguido"... É que comigo, que em muitos anos apenas uma vez abusei dos copos, nessa noite o cano foi pouco férreo e ainda menos erguido...
Desculpe, está completamente errado.
Ela tinha o direito de entrar fosse onde fosse e não ser violada. Não há lugares para estudantes masculinos e estudantes femininos. Ela tem o direito de ser tão reles como os colegas e isso não dá a ninguém o direito de a violar. Por favor, pense nisto. Não confundir. O que disse é grave.
Muito obrigado Isabela.
O que eu disso e mantenho é que os comportamentos têm que ser medidos.
Quem brinca com o fogo queima-se.
Qualquer mulher sabe que autorizando por querer ou emborrachada um determinado tipo de comportamento não pode depois com um click fazer parar uma tempestade.
Será, infelizmente, um exemplo para outras e outros.
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