21 Feb 2008

Beware


A esquerda portuguesa anda excitadíssima com a hipótese de um afro-americano vir a ser o próximo presidente dos Estados Unidos.
Não se compreende lá muito bem de onde vem tamanho arroubo, a não ser que considerem que o partido democrata é um partido socialista.
Para o caso tanto faz que ganhe A ou B porque como é evidente para um presidente americano a primeira prioridade, e a segunda, terceira e por aí fora, é tratar dos assuntos da América e não aprender onde fica o Allgarve.

De qualquer maneira já houve um presidente negro.
É claro que foi num romance, mas fazia bem ao senador lê-lo, ou alguém por ele, para ir aprendendo que o caminho não vai ser nada fácil.

7 comments:

Anonymous said...

Mais uma vez o Alexandrino com o seu temor esquerdino... e também as suas pseudo intelectualices. Que saco!

Anonymous said...

As merdices do costume.
Evolução zero.

fado alexandrino. said...

Muito obrigado a ambos.
Vou esforçar-me para vos melhorar.

Anonymous said...

Tás a ver, num instante ganhaste 3 comentários.Esforça-te um pouco mais e ganharás o podium. Alegra-te Alexandrino,há mais vida para além dos blogues.

Lola said...

Fado,

São do mesmo partido...são americanos... eles é que escolhem, mas existe outra opção.

Para quem tem tão bom gosto em música , sinto falta dela no teu blog...

Beijos

fado alexandrino. said...

Obrigado Lola.
Acontece que não sei como é que isso se faz, nem pôr video nem nada das maravilhas que quem bem sabemos domina.

DML said...

Caro Alexandrino,

Felicito o seu post interessante especialmente por conta da escolha literária apresentada. Infelizmente neste não se pronuncia acerca da obra e suas similitudes com a realidade, que são poucas. Primeiro preto protagonista(negro deriva de negreiro, termo esse sim ofensivo) ascende à presidencia por falecimentos sucessivos de altas figuras de estado, não através da urna. em 2º lugar o protagonista cujo nome me escapa, passa boa parte do livro a evitar a "cartada racial", muito contra as aspirações dos seus conterrâneos, em terceiro lugar o livro preocupa-se mais com a dinâmica constitucional e como esta pode ser subvertida por homens mal intencionados que com o facto de estar um afro-americano na casa branca. Concordo consigo na 2ª, que obama evitou até ao momento a cartada racial não obstante ameaços nesse sentido, mais das pessoas ligadas à sua campanha que à sua retórica. Por fim uma saudação aos seus posts, bastante interessantes. Cumprimentos,