7 Feb 2008

Jogo de espelhos


Aproximam-se os doze meses do desaparecimento da pequenita inglesa no Algarve.

É muito fácil de imaginar, se pensarmos no que o chefe máximo da judiciária disse, na histeria em que nessa data os media vão entrar.
Não deve haver cem pessoas em Portugal que não tenham a certeza do que aconteceu e entre estas estão os dois maiores criminólogos deste cantinho, a saber o Presidente da Câmara de Santarém e um senhor reformado que falava na televisão do Estado e para quem o swing (não estamos a falar de música, embora dancem) era o principal culpado.

Para vermos como temos gente inteligente em todo o lado o leitor António R. Silva em carta publicada na folhinha Destak confessa-nos:

"Esperava-se uma possível confissão dos suspeitos, após a constituição de arguidos, mas isso não aconteceu".

Pois não!
Um aborrecimento, não colaboraram, não seguiram o exemplo da mãe da Joana que num rompante de emoção confessou e depois na pressa de voltar para a prisão escorregou e caiu por umas escadas abaixo.

Isto vem a propósito do filme que estreia hoje e que vi há uns dias.
É uma obra completamente falhada.
Casey Affleck ainda consegue ser mais pastelão a representar de que o irmão a dirigir.
Morgan Freeman e Ed Harris, dois pesos-pesados do cinema, estão tão bem neste filme como Cristiano Ronaldo na selecção em comparação com o que faz no clube onde lhe pagam o salário milionário.

Salva-se a actuação de Amy Ryan mas não vai ter hipóteses para o Óscar.
Esse já tem dona!

No comments: