4 Feb 2008

Adeus


Despeço-me hoje do Sol.
Foram uns pulhas e aumentaram sem qualquer aviso prévio o jornal em 50 cêntimos.
Uma inflação de 25% que os coloca ao nível de um Bangladesh e uma atitude de terceiro mundo.
Do jornal propriamente não tenho grande pena.
Valia muito pouco com artigos pela rama e crónicas e análises superficiais.
Safavam-se os da Felícia Cabrita ( a mulher que sabe tudo sobre a caso Maddie, o caso Casa Pia, o caso dos massacres em África e o caso com o Capitão Roby) quando traziam a fotografia da mesma.
O que me vai fazer falta é o suplemento Tabu dirigido pelo jovem mais velho de Portugal, esse mesmo, o Vítor Rainho, o homem do fígado indestrutível.
Quando se estava triste bastava ler as crónicas da Carla Hilário Quevedo e uma boa gargalhada era garantida.
Ou as crónicas da vida do senhor director, um portento.
Por outro lado naqueles, raros, momentos de euforia em que começamos a ameaçar fazer disparates, uma boa maneira de arrefecer esses entusiasmos, era petiscar as crónicas de humor do rapaz da boina, o açoriano Luís Filipe Borges.
O resto ainda valia menos.
Só uma coisa era indispensável.
O apontamento sobra as famílias grandes, com mais de cinco filhos.
Por acaso neste último número não vinha.
Se calhar acabaram.
Como o Sol um dia também se vai pôr.

2 comments:

Anonymous said...

Pior,pior que tudo o que o Sol "alumiava"´só o blogue do iluminado Fado Alexandrino. Haja Deus, há sempre algo pior! Mas já que ainda é de borla...eu continuo a ler e a comentar...enquanto me permitirem!?
É como o rapaz da boina,... às vezes, diverte-me tanto disparate.

fado alexandrino. said...

Muito obrigado.
Vou mandar o seu comentário para lá a ver se arranjo um lugarzinho.