Azarado

 

Uma semana excepcional em notícias.

Claro que houve uma que era para abrir noticiários, o senhor Daniel Oliveira um dos maiores pensadores políticos portugueses pela segunda vez abandonava um partido.

Já vinha com algum treino.

E não foi um abandono qualquer.

Foi com o estrondo de uma carta de cinco páginas enviada para todos os jornais com cópia para o partido.

E vinha lá tudo clarinho, motivo a motivo.

O principal é continuar a existir Louçã, não pode haver dois galos no mesmo poleiro.

E de repente a catástrofe.

O Governo Venezuelano achou que era o momento oportuno para oficialmente matar o Chávez.

E, claro, não se falou em mais nada durante todo o dia.

Foi um grande azar.

Não a morte do outro mas sim a inoportunidade do momento escolhido para o matarem.

Não se faz.

E agora?

Tem que escolher cuidadosamente o dia para anunciar qual o partido que vai ter a subida honra de o ter como advisor.

Sábados e domingos nunca por causa da bola.

Terças e quartas se os nossos ainda por lá andarem também há bola.

Acima de tudo manter-se informado do estado de saúde dos senhores muito importantes.

Boa sorte.