De viagem por
Cabo Verde, aonde foi com uma luzida corte de parceiros de Governo, o Dr.
Passos Coelho passeou, durante quinze minutos, pelas ruas do Mindelo. Conversou
animadamente com a população, afagou uns meninos e ficou todo contente quando
uma miúda, a uma pergunta sua, disse-lhe o nome. Pedro, é isso mesmo.
Rejubilou. Foi quando um jornalista, candidamente, o interrogou sobre há quanto
tempo não fazia o mesmo em Portugal. Momento embaraçoso por um lado, e patético
por outro. O pobre Passos, sem pudor nem escrúpulo por atropelar a verdade,
retorquiu: mas eu ando sempre na rua, com uns e com outros. Uns e outros devem
ser os batalhões de guarda-costas, que o seguem diligentes e, amiúde,
particularmente agressivos.
Este
texto é escrito por um mendigo que por isso mesmo vive numa casa alugada por
tostões pertencente à Câmara Municipal de Lisboa ali para as Laranjeiras.
É
um ressabiado porque o partido da sua estimação, o PCP não consegue chegar ao
Governo e por isso destila fel e amargura cada vez que pega numa caneta para
escrever, ora imaginem onde, pois no Diário de Notícias onde outro asqueroso
agora avisa o primeiro-ministro para ter muito cuidado com o povo não vá o
mesmo matá-lo.E estes fulanos que se acham muito democratas aceitam como natural que um político possa ser insultado e agredido apenas por o ser.
Hoje
mesmo mais “oito jovens” interromperam uma sessão onde Passos Coelho estava com
um cartaz onded se lia “Demite-te”.
Aposto
que eram de uma Comissão ou Petição Qualquer das cem mil que há por aí e
representam-se a eles mesmos e mais ninguém.Adiante.
Passos Coelho mandou parar a intervenção policial e disse:
"Pedia
ao Serra [um dos elementos da sua segurança] que deixasse os senhores
ostentarem o cartaz sem nenhum problema, porque vivemos, felizmente, numa
situação de boa saúde da nossa democracia, e não vemos nenhuma razão para que
os senhores não possam ostentar as faixas que entenderem"
Que bela bofetada de luva branca.
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