21 Oct 2009

Com um dedinho resolvia-se o problema


No passado século houve uma implosão (está aí no boneco) que além de tecnicamente perfeita constituiu também um momento de grande humorismo.
O artista que carregou na manivela estava apenas a representar para as câmaras, fora do palco estava o verdadeiro técnico.
O artista era o senhor Sócrates que a partir daí se especializou em papéis em que nunca fazia aquilo que parecia estar a fazer..

Foi o mesmo artista (como o povo esquece) que mandou construir os estádios do Euro e agora uns míseros anos passados há quem defenda que ele devia fazer outra implosão, a do estádio que está nos arredores de Aveiro que todos os meses dá um prejuízo brutal.
Apareceram várias personalidades importantes a dizer que esta ideia era uma tolice mas não conseguiram avançar nenhuma solução para evitar que o prejuízo aumente todos os meses como se fora um relógio suíço.

E estavam os tugas postos em sossego quando apareceu o Madaíl a anunciar que tinha autorização para anunciar que a Espanha ia fazer com Portugal um Mundial em 2018 ou 2022 (pode esticar mais um bocadinho se for bom para as construtoras ou se o TGV ainda não existir).

Do que se sabe desta loucura os tugas pagam 40% e têm direito a um terço dos jogos.
Para tal é preciso fazer remodelações em três estádios sendo que apenas um pode ter uma final.
Aqui é bom pensar que nunca Madrid ou Barcelona deixarão de ter a final e o jogo de abertura.
É altura de parar com esta loucura.

Sócrates, um especialista, deve implodir o Madaíl para estarmos sossegados.

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