A decisão do Tribunal Constitucional (TC) de libertar os quatro indivíduos suspeitos do assalto mais violento de que há memória em Viana do Castelo deixou indignado o proprietário da ourivesaria e do Museu do Ouro, assaltados em Setembro de 2007, que teme agora voltar a ser alvo de represálias do gang do ouro. Os quatro homens, de um total de seis suspeitos, saíram quinta-feira passada em liberdade devido a um "erro processual", ocorrido aquando da declaração da complexidade do processo. Em declarações ao PÚBLICO, o proprietário do museu, Manuel Freitas, lamenta que um "erro processual tenha colocado de novo, nas ruas, indivíduos perigosos, altamente armados, que dispararam sobre polícias, feriram civis e deixaram paraplégico um septuagenário". "A culpa é dos senhores deputados que fazem leis à revelia do sentir daqueles que os elegeram", afirmou. Manuel Freitas não esconde que está "com medo de andar na rua" e garante que vai redobrar a segurança nos estabelecimentos comerciais, apesar de reconhecer que "nenhum sistema o protegerá destes assaltantes". "É muito difícil lutar contra indivíduos altamente armados, quando a polícia apenas responde com armas do paleolítico inferior. Os cidadãos deste país estão entregues a bandos de salteadores", declarou.
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A decisão do Tribunal Constitucional (TC) de libertar os quatro indivíduos suspeitos do assalto mais violento de que há memória em Viana do Castelo deixou indignado o proprietário da ourivesaria e do Museu do Ouro, assaltados em Setembro de 2007, que teme agora voltar a ser alvo de represálias do gang do ouro.
Os quatro homens, de um total de seis suspeitos, saíram quinta-feira passada em liberdade devido a um "erro processual", ocorrido aquando da declaração da complexidade do processo. Em declarações ao PÚBLICO, o proprietário do museu, Manuel Freitas, lamenta que um "erro processual tenha colocado de novo, nas ruas, indivíduos perigosos, altamente armados, que dispararam sobre polícias, feriram civis e deixaram paraplégico um septuagenário".
"A culpa é dos senhores deputados que fazem leis à revelia do sentir daqueles que os elegeram", afirmou.
Manuel Freitas não esconde que está "com medo de andar na rua" e garante que vai redobrar a segurança nos estabelecimentos comerciais, apesar de reconhecer que "nenhum sistema o protegerá destes assaltantes". "É muito difícil lutar contra indivíduos altamente armados, quando a polícia apenas responde com armas do paleolítico inferior. Os cidadãos deste país estão entregues a bandos de salteadores", declarou.
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