6 May 2008

Cortem-lho


Cientistas sul-africanos testemunharam um bizarro ataque sexual de uma foca a um pinguim-rei o incidente durou 45 minutos
in Diário de Notícias

Helena Matos, jornalista do Público vem hoje defender que um pedófilo ou um violador nunca se vai poder arrepender dos actos que cometeu e que muito menos mudará de vida.
Defende por isso que no cadastro criminal essa mancha não possa nunca ser apagada, embora não vá tão longe quanto à necessidade de os mesmos trazerem um símbolo nas costas ou então que apresentem um atestado onde conste o crime em qualquer acto que pretendam efectuar, como seja por exemplo a compra de uma casa.
Conforme ela nos ensina em Portugal é o Decreto 57/98 que trata destes casos e do qual se pode concluir que “que os violadores ou pedófilos que tenham cumprido penas inferiores a cinco ou oito anos ficam com o cadastro limpo entre cinco a dez anos depois do cumprimento da pena e desde que, entretanto, não tenha ocorrido nova condenação por crime”.
Ou seja um fulano que cumpriu uma pena de oito anos de cadeia ficará limpo perante a sociedade se passados mais dez anos não tiver tido mais nenhum acto ilícito.
Helena Matos acha mal e não acredita que uma pessoa se regenere neste tipo de crime.
Então porque razão, ela não pede a pena de prisão perpétua para um fulano que incorra num caso de pedofilia ou violação?

2 comments:

tonta said...

Eu também acho mal, mas, é muito tempo de hotel a vida toda. Por mim, quando saíssem, amputava-se-lhes o nariz rente á face e ficavam proibidos de fazer uma plástica.

fado alexandrino. said...

Muito obrigado.
Nas sociedades tribais ainda hoje se amputa uma mão ou se lapida uma mulher.
Vivemos num ocidente de brilho e civilização onde as leis democraticamente aceites servem para balizar a culpa e o castigo.
Como cristão acredito no arrependimento.
A culpa como castigo eterno nunca deu grandes resultados.