24 Jun 2007

Sempre os últimos


Portugal já foi um grande país e um país grande.
Era no tempo em que os animais não falavam e muito menos governavam.
Isto é necessário que se diga para que as pessoas com menos de trinta anos não julguem que sempre fomos esta vil e apagada tristeza.

Terminou mais um campeonato de hóquei em patins e ficamos na pior classificação de sempre, repito de sempre.
E aqui faço uma singela homenagem aqueles que nos tornaram maior entre os maiores.
Na minha juventude o meu herói era o Emídio Pinto.
Era guarda-redes. Defendia tudo.
Já tinha havido o Jesus Correia, depois vieram o Adrião e o Bouçós.
Eram de Moçambique.
E o incomparável Livramento.

Hoje nisto, como em tudo, deixámos de ser campeões e já não valemos nada.
Pode parecer que não tem importância.
Mas tem.
É o sinal dos tempos.

3 comments:

Anonymous said...

Andas a escrever umas coisas ,aqui e noutro blog. Tens melhorado ,mas alguns textos parecem-me plagiados.
Continua ,que ainda chegas a licenciado "em qualquer coisa" no Programa Novas Oportunidades.

fado alexandrino. said...

Muito obrigado.
Parecer, não é ser.
Nunca copiei ninguém e quando transcrevo faço sempre disso nota.

Anonymous said...

Aprendi muito