2 Jun 2015

Uma comédia em quadradinhos

 
No passado dia 29 de maio estive, pela sexta vez, na prisão de Évora a visitar o meu amigo José Sócrates. Fiquei muito impressionado com a sua resistência e dinamismo ao fim de seis meses de prisão sem nunca ter sido ouvido pela justiça nem ter sido formalmente acusado do que quer que seja.

O Don Corleone Tuga, mesmo com os seus 90 aninhos, vai regularmente visitar o 44, no nosso carro e com o motorista que também pagamos.
Mas o 44 mostra-se renitente e não quer dar os números das contas que estão lá fora.
Ele bem sabe que

 
E o Don Corleone muito irritado porque não está, nem nunca esteve habituado a que o contrariem vai mandando avisos que são ameaças


Ao fim de seis meses de prisão sem provas e sem qualquer fundamento que a justifique, é caso para nos interrogarmos porque é que o juiz Carlos Alexandre e mesmo o procurador Rosário Teixeira o mantêm preso, uma vez que não apresentam provas para o poder acusar e, muito menos ainda, para o manter em prisão preventiva. É também caso para o juiz Carlos Alexandre e o procurador Rosário Teixeira pararem para pensar e porem termo a esta situação.
Até ao dia 9 de junho devem ser reexaminados os pressupostos da prisão preventiva. Esse reexame, que a lei impõe, é uma excelente oportunidade para, dentro da normalidade processual, se pôr termo a uma situação que prejudica o país no plano nacional e internacional, que perturba a convivência democrática e constrange o lançamento e o desenvolvimento de projetos de investimento estrangeiro de que Portugal precisa urgentemente.

Vai ter que se habituar.
Estes não torcem e o 44 continua com os 5 ases na mão e diz-lhe


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