17 Jun 2015

Duas obras absolutamente magnificentes


O cinema japonês no seu auge.
O primeiro tem como inspiração uma história real que pode ler aqui
Com esse mito urbano (está na moda) constrói-se a delirante história de uma rapariga introvertida e paranoica que acredita  que a cena em "Fargo" onde um dos assassinos esconde uma mala cheia de dinheiro, é real.
E de Tokyo parte rumo ao Nebraska afrontando tudo e todos, num Inverno inclemente.
Tem um final feliz, porque à sua maneira encontra a paz.

O segundo está para lá de qualquer descrição.
Só vendo.
Em resumo um talentoso músico perde subitamente o emprego e vai para a antiga casa da Mãe lá longe na província.
O único emprego que encontra corresponde a um costume ancestral, usado em algumas religiões.
Consiste em preparar o morto, em frente de toda a família, lavando-o, vestindo-o, barbeando-o, enfim embelezando a morte até parecer que há vida.
Tudo com o rigor e a delicadeza que eles colocam em todos os actos formais.
Ganhou um Oscar.

Tanto um como o outro requerem disposição mental para os enfrentar.
São muito dolorosos.
Se puder, e tiver coragem, não os perca.


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