14 Jan 2014

Enquanto dorme, não diz nem faz asneiras. Não o acordem.


Mas o que disse, então, o dr. Mário Soares? Desde logo, que nunca foi "um grande amante do futebol". Excluía-se, assim, do rol daqueles que apenas avaliavam Eusébio como génio de um desporto que, a ele, pouco dizia. Eu mesmo sou testemunha desse seu desapego pelo desporto-rei.

Na sua qualidade de presidente da República, presidiu por dever de ofício às finais da Taça de Portugal no estádio do Jamor.. Lembro-me de numa dessas finais ter havido necessidade de se recorrer a prolongamento, o que para ele era uma novidade, e de me ter perguntado com ar ensonado quanto tempo mais ainda era preciso "aguentar". O desporto, mas sobretudo o futebol, nunca o motivou.

Fernando Gomes, o do capachinho

As ondas enormes que afetaram todo o nosso país e também a Galiza e que impressionaram tanto os que as viram não foram um fenómeno que às vezes acontece, como ouvi um popular dizer na televisão.
Como as monumentais chuvadas no Reino Unido ou as outras grandes inundações nas Filipinas e antes no Japão. São sinais perigosíssimos da transformação da Terra, que a podem vir a modificar em poucas décadas. Estamos perante uma emergência planetária sem antecedentes conhecidos.
Já aqui escrevi há poucos meses sobre um livro intitulado Dez Mil Milhões, da autoria do grande cientista inglês Stephen Emmott, catedrático da Universidade de Cambridge, que na tradução portuguesa já vai na segunda edição.
Dez mil milhões será a população humana da Terra em poucos anos. E a probabilidade da desintegração da Terra, num universo totalmente desconhecido, no máximo dentro de cinquenta anos, com as terríveis consequências que daí advirão, poderá ser fatal, como diz o autor do referido livro.

O próprio hoje no vetusto DN.

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