A vida de Stephen Glass podia dar um filme e na realidade deu mesmo.
É este.
Durante três anos escreveu artigos imaginários, cheios de citações e factos que não o eram sobre tudo e mais alguma coisa, numa das mais prestigiadas revistas americanas.
A história está amplamente documentada no link.
No filme há um momento formidável quando o chefe de redacção se vira para uma das maiores admiradoras do trapaceiro e lhe diz olhos nos olhos:
Jesus Christ! Do you have any idea how much shit we`re about to eat?
Every competitor.... They`re gonna pounce, and they should.
Because we blew it, Caitlin.He handed us fiction after fiction, and we printed them all as fact.
Just because ...we found him entertaining.
Na realidade era assim que este brilhante aldrabão encantava todos os colegas, com charme com uma graça oportuna conseguia desviar as atenções do absurdo que alguns dos artigos eram.
Mas estamos na América.
Imediatamente a seguir a ter sido despedido formou-se em advocacia (por favor não se riam) e escreveu de imediato uma romanceada autobiografia, um sucesso de vendas
No filme ele lamenta-se:
You have to know who you`re writing for. And you have to know what you`re good at.
l record what people do I find out what moves them, what scares them..and l write that down. That way, they`re the ones telling the story.
And you know what? Those kind of pieces can win Pulitzers too.
Ou seja como se diz em Português:
Não deixes que a verdade estrague uma boa história.
Parece-lhe familiar?
Está aqui
Nota: O site mostrado é a aquele que Glass "fabricou" para a sua história.
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