19 Nov 2008

Tem que ser branca


Siza Vieira é um nome.
E com aquele nome pode fazer tudo o que lhe apetecer.

Marcel Duchamp pegou num mijatório rubricou lá o seu nome e passou imediatamente a obra de arte.
Siza Viera criou o Pavilhão de Portugal, mandou construir uma pala única no mundo em dimensão e custos e depois desde 1998 que ninguém consegue aproveitar aquilo para nada.

No estado actual de graça até podia fazer um cagatório que não levantasse a tampa que haviam logo de descobrir algo de misterioso na intenção do Mestre.
Casa de Banho gigantesca já ele mandou construir na estação de metro Baixa-Chiado.

Hoje aqui um cidadão luta com um dos seus últimos prémios.

11 comments:

Fábio Martins said...

Ai foi?
Muito me conta sobre Duchamp.

E eu que pensava que o urinol, ou melhor, "A Fonte", tinha sido rejeitada pelo juri do concurso para a qual foi feita, por "não ter nenhum labor artístico", só sendo reconhecida após a morte do artista. E mais pensava eu, que aquele "R.Mutt" era pseudónimo, mas não, quer dizer Marcel Duchamp, embora noutra língua que desconheço.

É tão bom aprender coisas novas!

fado alexandrino. said...

Muito obrigado.
Deixei-me levar pelo entusiasmo que Manuela Ferreira Leite ontem ocasionou e, também eu, me lancei a fazer ironias com o urinol.
Mas reparo que aqui no Allgarve o tempo não vai para brincadeiras ou então não são percebidas.
Grato pela sua pedagogia.
Como parece não ter reparado o post era sobre outra coisa.

Anonymous said...

Mas essa "outra coisa" você escreveu no mesmo post

fado alexandrino. said...

mc said...

Há uma coisa curiosa na net.
É a quantidade assombrosa de pessoas que gostam de aparecer de dedinho bem esticado a dizer:

És um ignorante, inculto escreves sobre o que não sabes e eu, sim eu, podia dar-te uma lição memorável para aprenderes qualquer coisinha.
Agora vai passar a roupa a ferro (para as senhoras) beber uma cervejola (para os homens).

Muito obrigado por ter aparecido por aqui, agora até à hora da bola vou dedicar-me a ler a enciclopédia para aprender e estar ao vosso nível.

Anonymous said...

mas..
mais de metade da fotografia nem sequer é branca!

...é negra, do lioz!

...?

Anonymous said...

Realmente estive lá há pouco tempo e não imaginei sequer que fosse uma biblioteca, pensei que era um edificio de escritorios. Bah que mal que ando de cultura e arte

fado alexandrino. said...

Obrigado.
A foto não faz justiça à obra.
Vá até lá e maravilhe-se com os milhares de azulejos todos iguaizinhos e todos branquinhos.
Se for idoso e precisar de se agarrar ao corrimão esqueça.
Estão lá só para decoração.
Já agora adianto que por contracto ficou proibida a colocação de painéis publicitários.
O Mestre quer ser eucalipto.

Lura do Grilo said...

Pois ... ela há coisas. Em Viseu, mesmo ao pé do Rossio havia um mercado onde dava gosto deambular entre nabos (legumes), fruta, etc. Puseram tudo abaixo, chamaram um arquitecto: mandou fazer um muro, plantaram escassas árvores que não dão sombra, uns regos onde se pode torcer um tornozelo (ou os dois) e empedraram tudo. É raro ver alguém a desfrutar do espaço: nem dá para namorar. Adivinhe o nome do artista

Anonymous said...

ui! este blog cheira a salazarento e provinciano...deve ser de um velhinho reformado

fado alexandrino. said...

Adivinhe o nome do artista

Talvez o mesmo que forrou a Avenida da LIberdade no Porto a mármore, cortou às arvores e expulsou as pessoas.
Quem o conhece é a Baronesa Thyssen .

Anonymous said...

ninguém foi expulso, as árvores não foram cortadas, o revestimento é em granito.

parece haver aqui alguma irracionalidade nas respostas, pois não interessa a justeza dos factos, interessa mais serem atirados em velocidade de punhal