Fernanda Câncio é a mais maravilhosa jornalista portuguesa.
Na sua crónica no Diário de Notícias pegou no assunto das casas.
Começa assim:
Conheço, superficialmente, Baptista Bastos e Ana Sara Brito. Tenho simpatia pelos dois.
… é garantido que outra pessoa qualquer a viver num apartamento velho com rachas onde chovesse e com rendimento igual ao auferido em 1997 por B. B. conseguisse uma casa da Câmara igual à dele?Naturalmente, não é a Baptista Bastos que cabe responder à pergunta acima
e termina
Este triste assunto não deve transformar-se num auto da fé de B. B. e de Ana Sara Brito. Por todas as razões, sobretudo a de que o assunto é muito maior que eles.
No próximo artigo vai demonstrar que a culpa é do Bush!
Mas B.B. tem mais amigas.
Outra é a Doutora Joana Amaral Dias. Naquelas folhas que dão no metro escreveu sobre o assunto e conseguiu ver que a Doutora Ana Sara Brito teve uma conduta menos recta e lá explica tudo em detalhe, fala na renda nos rendimentos da senhora, o costume.
Mas não conseguiu ler nada sobre o escritor e portanto não sabe que ele fez a mesmíssima coisa.
Quem me dera ter também de borla uma casinha da Câmara, ou mesmo um atelier para expor as minhas fotos, e ter assim amiguinhas a defenderem-me.
5 comments:
Esta do Baptista Bastos é de comover ... depois de dar dó. Uma casinha onde entrava água, com rachinhas na parede, etc e tal. Na minha também já entrou água e tive que andar pelo telhado a reparar: não basta escrever croniquetas é preciso também saber fazer mais qualquer coisita. Faz lembrar uma historieta de crianças, mas não para contar à noite pois podem ter pesadelos. Dá a impressão que não havia ninguém mais necessitado em Lisboa. A minha mulher trauteava uma canção ao puto "Era uma casinha tão pobrezinha que não tinha tecto, não tinha nada"
Assino por baixo.
Von
Esta esquerda(todas...) são um espanto.
E os sem abrigo e bairros da lata que se amolem.
E tem esta cambada preocupações sociais!!!
O que eu dava para ler qualquer coisa, como.. não podemos atrihabitações municipais apenas a familias com fracos recursos ou sem recursos, pois teriamos uns guetos bem bons autenticas bombas sempre prontas a explodir.
O que eu dava para ler qualquer coisa, como.. não podemos atrihabitações municipais apenas a familias com fracos recursos ou sem recursos, pois teriamos uns guetos bem bons autenticas bombas sempre prontas a explodir.
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