19 Jan 2008

O Ensino Novo



O seu filho é retido?
Pois esteja descansado que a partir de hoje isso vai deixar de acontecer e muito provavelmente, vai ter a grata alegria de daqui a quinze ou vinte anos ver um senhor doutor.
Ora leia este bocadinho da nova leia sobre as retenções nas escolas.

Prova de recuperação.
Sempre que um aluno atinja um número total de faltas correspondente a três semanas no 1.º ciclo do básico ou ao triplo de tempos lectivos semanais nos restantes níveis de ensino (tratando-se exclusivamente de faltas injustificadas, os limites são menores), terá de realizar uma prova de recuperação e demonstrar que aprendeu as matérias. Cabe ao conselho pedagógico definir o modelo de prova. Se o aluno passar, retoma o percurso normal. Se reprovar, pode ser determinado que cumpra um plano de acompanhamento especial e a realização de uma nova prova. A retenção do aluno no mesmo ano (no caso do ensino obrigatório) ou a exclusão da frequência das disciplinas em causa (ensino secundário) são as outras alternativas.

Agora vai perguntar-me.
E como é que o posso transformar em doutor.
Easy meu.
Toca a matriculá-lo, depois vai excluindo as disciplinas mais complicadas e por fim quando só restar a Educação Física, ele o jovem talentoso especialista em boxe, até é capaz de tirar um quatro e meio.
Está a ver.
Agradeça à senhora ministra.

3 comments:

Anonymous said...

A juntar às licenciaturas independentes, às "Novas oportunidades", aos computadores a pataco distribuidos por amigos e semi-analfabetos, à avaliação dos professores pelas comissões de pais e outras medidas igualmente geniais, assim se vai cimentando a competência dos nossos governantes que conseguem um sucesso escolar sem precedentes...Condecorem-se os mentores!...

fado alexandrino. said...

Muito obrigado.
Eu só me pergunto.
Quando é que isto deixa de ser uma rebaldaria e entra nos eixos?

Anonymous said...

Quando "quase" todos nós...sim não precisamos de ser todos ,basta uma maioria, resolvermos dar uma boa vassourada nesta cambada que anda a governar-se ,em vez de nos governar.
Vamos a isso?