31 Jan 2008

O de Marialva & Outros


Um pote de banhas chamado Fernando mas que também acode ao chamamento de 12º marquês de Fronteira e Alorna foi entrevistado por um acréscimo do semanário Sol chamado muito a propósito de Tabu.
Na sua bela casinha, restaurada a expensas do Estado, explica-nos coisas muito interessantes da sua vida e, claro, da vida dos nobres.


Teve uma infância terrível, só via o pai três vezes por ano que se entretinha a pegar touros.
Viveu portanto sempre com a mãe e com a professora particular de Francês. Mas era preciso aprender mais qualquer coisinha e atravessou um momento muito crítico (ficou horrorizado) quando foi ameaçado de ir para o Colégio Militar.
Não foi.
Foi para Direito, não gostou, mudou para Letras.


E assim se tornou um homenzinho e sente-se uma pessoa de esquerda.
Apoiou o poeta na candidatura a presidente desta triste República.
Entretanto foi dar aulas.
De quê?
Várias coisas. No início deu História do Pensamento Económico, uma coisa aterradora porque era um assunto que nunca tinha estudado. Os testes podiam ser acabados num restaurante e depois levava os alunos a casa. Se eram alunas iam sempre pelo menos duas para não haver equívocos. Nunca houve!


Mas é claro até para a nobreza o 25 de Abril foi mau.
Exilou-se para Marraquexe em Junho durante dois meses e meio, depois foi para Londres e voltou a tempo do Natal.
E em que ocupa o tempo o senhor marquês?
Prepara eventos culturais, responde a e-mails que lhe absorvem muiiiiito tempo, bridge, uns joguitos de computador, televisão (só filmes e séries) e está feito o dia.


Não tem filhos.
Não tem tempo.

Resistir até ao fim


Julie Christie a inesquecível Lara de Doctor Zhivago e a sensual Bathsheba Everdene de Far From the Madding Crowd tem aqui um soberbo desempenho que certamente lhe vai dar o Oscar.
Será aliás o segundo.
Este filme mostra os limites para o amor.
Ou seja não há limites.

Jornal de Referência!


Na edição de hoje o Público, por decisão judicial publica a seguinte notícia:


Na notícia publicada no dia 7 de Novembro de 2004, sob o título "Álvaro Barreira, senhor da caça" há referências ao Eng.º que não correspondem à verdade, como o facto de o mesmo ter sido condenado criminalmente. Por esse motivo, o PÚBLICO apresenta as suas desculpas ao visado.

Mais de três anos depois um cidadão vê reconhecido, não por vontade do jornal mas sim por decisão de um tribunal, que um jornal o insultou sem provas.
Pelos mesmos jornalistas que todos os dias fazem fé que são os mais impolutos.

26 Jan 2008

O ilusionista


Quando José Sá Fernandes apareceu na política arrastava atrás de si a fama de cidadão militante. Era o advogado atento que, em nome do interesse comum, questionava poderes instalados, sobretudo na Câmara Municipal de Lisboa. Travou, por esse tempo, algumas batalhas corajosas e em função desse apreço até se fechou os olhos ao seu desgraçado papel na questão do embargo às obras do túnel do Marquês de Pombal, em Lisboa, que hoje é obviamente apreciado por todos os que têm de enfrentar o trânsito naquela zona da capital.

Integrado no Bloco de Esquerda, Sá Fernandes parece ter sucumbido à tentação da demagogia, como provou no recente debate sobre o tabaco no Prós e Contras, durante o qual recusou obstinadamente ouvir as explicações inteligentes e se entrincheirou no populismo que por estes dias vai condenando a ASAE e a Direcção-Geral de Saúde e suportando todos os descontentamentos ligados a uma pequena economia que não consegue elevar a qualidade do serviço para padrões europeus. E, assim, é vê-lo marchar em nome dos espaços sem condições, dos chouriços de qualidade duvidosa, dos queijos mal amanhados, etc., etc.

Por este andar, ainda o teremos a defender as sopas de cavalo cansado, a roupa-velha e outros petiscos do Portugal salazarento, pobre, sobrevivente. É uma opção. Mas será que ainda não se percebeu que a ASAE (com a nódoa do comportamento de António Nunes naquela noite no Casino Estoril) tem estado a cumprir a sua função, até a de alertar o Governo para o apoio que é urgente, e obrigatório, dar à modernização de um tecido económico mais ou menos familiar que não corresponde às normas exigidas no espaço da União Europeia? Temos de reconhecer, e por maioria de razões devem fazê-lo os políticos, que não é mais possível andar a reclamar fundos europeus para querer viver à moda de África.

João Marcelino in Diário de Notícias 26 de Janeiro de 2008

23 Jan 2008

Toda a pergunta tem resposta


Um tribunal decidiu condenar a França por esta ter impedido um casal lésbico de adoptar uma criança.
Não vou dizer se estou a favor ou contra. Vou só imaginar uma história possível.

A criança um dia na escola envolve-se à pancadaria com um colega e no fim aquele ameaça “vou contar ao meu pai que vai dar uma sova no teu”.
Agora a criança vai para casa pensativa e ao jantar pergunta:

-Mamãs, qual de vocês é que faz de Papá?

22 Jan 2008

And the nominees are


Não percam Atonement numa sala perto de si.

AWOL


Já há muito tempo que não se ouvia falar nesta personalidade o que se traduzia por uma paz social sempre de louvar.
Ontem esteve no Prós e Contras defendendo a posição de poder fumar para cima de mim.
A maneira como ele se portou durante todo o debate, interrompendo constantemente os interlocutores, mostraram perfeitamente porque é que se juntou ao Bloco de Esquerda.
Nunca deixar ninguém expor uma ideia é uma técnica stalinista.
Felizmente deram-lhe um pelouro e vai voltar ao seu actual silêncio comprado a peso de ouro.
Já agora aproveito para relembrar que o parque da Bela Vista prepara-se para perder uns talhões com a sua benevolência.

19 Jan 2008

O Ensino Novo



O seu filho é retido?
Pois esteja descansado que a partir de hoje isso vai deixar de acontecer e muito provavelmente, vai ter a grata alegria de daqui a quinze ou vinte anos ver um senhor doutor.
Ora leia este bocadinho da nova leia sobre as retenções nas escolas.

Prova de recuperação.
Sempre que um aluno atinja um número total de faltas correspondente a três semanas no 1.º ciclo do básico ou ao triplo de tempos lectivos semanais nos restantes níveis de ensino (tratando-se exclusivamente de faltas injustificadas, os limites são menores), terá de realizar uma prova de recuperação e demonstrar que aprendeu as matérias. Cabe ao conselho pedagógico definir o modelo de prova. Se o aluno passar, retoma o percurso normal. Se reprovar, pode ser determinado que cumpra um plano de acompanhamento especial e a realização de uma nova prova. A retenção do aluno no mesmo ano (no caso do ensino obrigatório) ou a exclusão da frequência das disciplinas em causa (ensino secundário) são as outras alternativas.

Agora vai perguntar-me.
E como é que o posso transformar em doutor.
Easy meu.
Toca a matriculá-lo, depois vai excluindo as disciplinas mais complicadas e por fim quando só restar a Educação Física, ele o jovem talentoso especialista em boxe, até é capaz de tirar um quatro e meio.
Está a ver.
Agradeça à senhora ministra.

16 Jan 2008

Ditosa Pátria


Assisti ao show na íntegra.
Podem perguntar porquê.
Explico. Perguntei ao meu confessor o que podia fazer para limpar alguns pecados e ele garantiu-me três indulgências plenárias.
Era tentador e aceitei.
Foi um espectáculo vergonhoso.
Custa a crer que uma centena e tal de deputados pagos a peso de ouro se reúnam uma tarde inteira para produzirem inúmeros discursos brilhantes de que amanhã ninguém se vai lembrar e que não tenham, e têm, coisas muito mais importantes onde gastar o nosso dinheiro.
À partida já se sabia o resultado.
A chegada ainda foi melhor, porque a elevada tecnologia da votação fez uma barafunda tal que os votos de uns foram parar a outros e vice-versa.
Custumam dizer que sou só do bota abaixo e nunca acho nada bom.
Talvez, mas nesta tarde longa, gostei oh! se gostei da intervenção de Ana Drago.
Esteve, como sempre, magnifica.

Vão-se ....

O Sol é o periódico que eu mais gosto de ler.
Tem sempre alguma coisa que nos faz rir e isso é muito bom numa espécie de país que anda sempre de cara mal-humorada.
Se estiver com muita pressa pode ir logo directamente à crónica de JAS sob o título “Viver para contar”.
A desta semana é sobre a influência da temperatura do ar na inteligência das pessoas.
Mas não é isso que interessa hoje.

No último número publicaram uma entrevista limpa de palavrões daquele género de “F word”, “C Word” e outras words que senhoras e senhores bem podem usar mas não escrever.
Mas, e aqui está uma das graças sempre presentes neste órgão, já um fulano ser enrabado é coisa absolutamente normal, pois diz ele (o morto) – acho que fui enrabado, quer dizer não fui enrabado todos os dias.
Portanto para os jornalistas, no caso os senhores Ricardo Nabais e Vladimiro Nunes f…. não é coisa bonita mas ser enrabado é.
Vá lá a gente perceber isto.

15 Jan 2008

Fado de Coimbra

(Para aumentar clique na imagem)

Vital Moreira é um grande preguiçoso.
Vive em Coimbra e queria que o novo aeroporto internacional de Lisboa fosse lá.
Como não arranjou terrenos suficientes, mandou-o construir no lugar mais a jeito que encontrou.
Foi na Ota e preparou-se para a partir de então começar a viajar mais confortável.
Estava ele entretido a imaginar a próxima deslocação quando o governo o fez aterrar de emergência.
Já não havia aeroporto na Ota, agora era noutro sítio que ele de momento nem sabia onde era e foi preciso recorrer aos velhos almanaques para o situar.
E o que é que tinha acontecido para esta mudança.
Uma maçada, um relatório técnico com conclusões.
Aqui, ele percebeu o perigo que isto representava.
Vital está muito habituado a dar pareceres.
O que é um parecer?
Uma entidade diz, Senhor Doutor eu queria fazer esta obra mas não deixam. Pode fazer-me um parecer em que diga que eu posso fazer a obra?
Posso!
Ontem no Prós e Prós um presidente de Câmara explicou isto, mas ninguém o quis ouvir.
Adiantando, Vital agora mostra-se muito e muito triste.
Ainda por cima a nova decisão baseia-se principalmente segundo as suas palavras no pormenor de que

Dos sete factores considerados, o único em que a vantagem da nova localização é indiscutível é a maior facilidade e capacidade operacional do aeroporto na nova localização

E até pode, no limite, ter razão.
É verdade que um aeroporto fez-se para os aviões aterrarem e descolarem, mas também é verdade que em Portugal a tudo se pode dar um “jeitinho”.
Aterravam menos e mais apertados.
Vamos re-re-re-pensar no assunto?

11 Jan 2008

O Anti-Midas



A Câmara Municipal de Sintra é riquíssima.
Como já está tudo feito e não sabe onde há-de gastar o dinheiro resolveu dá-lo à REN para a mesma custear o enterramento das linhas de alta tensão, depois de a mesma ter perdido o processo que lhe moveram nos tribunais.
Foram quatro milhões.
E porque é que isto é feito assim?
Porque o Senhor Presidente é um mãos-largas, quando se trata de gastar o dinheiro dos outros.
Agora a REN vai gastar quarenta milhões para patrocinar um estudo que garanta que não há perigo nas linhas que passam por cima das cabeças dos outros.
Até tremo só de pensar que o Senhor Presidente leia a notícia nos jornais e lhe venham ideias à cabeça.
Mas é possível que não, porque está altamente ocupado em fazer a revistinha que nos manda para a caixa do correio.
São quarenta magníficas páginas em papel do melhor que pelo menos dão algum dinheiro à Gráfica Europam e onde se podem ler notícias tão excitantes como aquela que dá origem ao boneco.

10 Jan 2008

Clear for take off


Quando todos ainda estavam entretidos a falar no referendo sobre aquele calhamaço que quase nenhum português vai ler, mas sobre o qual quase todos queriam dar opinião, Sócrates tirou um coelho da cartola.
De uma penada arrumou as críticas e com um mortal encarpado à retaguarda anunciou que o aeroporto vai para Alcochete que na realidade é em Canha.
Esta é uma decisão inteligente e corajosa e para já leva o meu voto em 2009.
Para o bolo ter a cereja só faltava anunciar que o projecto do TGV para Madrid ficava adiado para as calendas gregas.
Gostei de ouvir as oposições a fazerem piruetas para poderem criticar esta opção.
O velho conto “ O rapaz, o velho e o burro” continua actual.
Nunca mudamos!

9 Jan 2008

Sem título

Visto.
Centro e trinta minutos deslumbrantes, baseados no livro Expiação de Ian McEwan.
A melhor técnica inglesa, os melhores actores ingleses, o melhor ambiente inglês num filme que faz jus à sétima arte.
Como nota final Vanessa Redgrave tem uma aparição de mais ou menos dois minutos que só ela quase valia o filme.
Não perca!

Na mouche, bem quase!


Que ganhar no Euromilhões e não sabe como?
Pergunte à versão masculina da Maya e tenha uma grande surpresa

Tudo indica que José Sócrates estará a preparar o anúncio de que tenciona pedir a convocação de um referendo ao Tratado de Lisboa para a sua intervenção de quarta-feira na Assembleia da República.
Ganha tempo para o Governo, ao colocar os portugueses a discutir a Europa. E ainda consegue embaraçar o PSD. Perfeito, não é?
Neste quadro, o que é que soa mal, cheira mal, no gesto anunciado do primeiro-ministro?Primeiro que tudo, o nem sequer sabermos o que realmente pensa. Acredita mesmo que o referendo se deve realizar? Acha mesmo que este tratado merece ser referendado? Ou age apenas em função de um cálculo político?
Daí ter esperado pelo seu final para, tudo o indica, violar o que ele próprio defendeu enquanto a presidência durou: uma ratificação rápida do tratado, sem sobressaltos.
Mas podíamos não estar a discutir nada se, com clareza e frontalidade, José Sócrates tivesse aberto o jogo quando devia, tal como fizeram quase todos os líderes europeus.

José Manuel Fernandes em editorial no Público.
A propósito, também previam a vitória de Obama em New Hempshire.

Faz como eu, excepto ...


Hillary Rodham Clinton venceu as primárias de New Hempshire derrotando Barack Obama e relançou a corrida à Casa Branca.
Porque é que Obama perdeu quando todas as sondagens o davam como vencedor e com uma confortável vantagem?
É muito simples a explicação.
Daniel Oliveira, a maior parte dos jornalistas do Público e Miguel Sousa Tavares diziam que era o seu candidato favorito, muito particularmente depois de terem detectado que era afro-americano.
Ora o povo americano está muito atento ao que dizem estes analistas e como não é estúpido actuou em conformidade.
E se isto não é verdade que eu seja condenado a ir votar à Califórnia.

8 Jan 2008

Se não fumar, não escreva


A recente lei que proíbe que os fumadores me atirem com o produto do seu trabalho para cima de mim, anda a pôr os intelectuais completamente taralhoucos.
Já se sabe que um intelectual sem o seu cigarrinho não é nada.
Se puder juntar uma camisola de gola alta, uma barba de três dias e um copo de whisky, ainda melhora a imagem.
Foi assim que o Sartre escreveu A Náusea e engatou a Simone de Beauvoir.
Eu nunca serei um intelectual.
Primeiro não fumo e depois a Simone nem dada.
Hoje, num momento de grande ressaca, um dos melhores entre os melhores de Portugal, Nuno Pacheco claro está, vem dar umas gargalhadas sobre a mencionada lei.
Porquê?
Ora porque ele não compreende que haja um alínea que proíba os trabalhadores de fumar no seu lugar de trabalho e outra que proíba que se fume em determinados sítios ou locais onde estejam instalados órgãos de soberania, serviços e organismos da administração pública e pessoas colectivas públicas e daí conclui que o Parlamento, os ministérios, os institutos, as repartições de finanças, as câmaras municipais ou juntas de freguesia não são locais de trabalho.
Se tivesse puxado de um cigarro antes de escrever isto compreenderia que a lei pretende avisar quem se desloca aqueles lugares, onde não trabalha e vai apenas tratar de qualquer assunto que TAMBÉM não pode fumar.
Assim permite que a malta se ria dele e do Público, mas isto já começa a ser natural.

7 Jan 2008

Hospital e hospital


Não foi publicado por Correia de Campos, mas certamente que este agradece esta prova pública de excelência do Hospital de Santa Maria.
Há muitos, muitos anos, um dos meus filhos foi lá operado a uma fractura exposta de um braço e a mesma foi efectuada em termos tais que um médico (do privado) me disse:
Se eu tivesse feito essa operação andava a mostrar a radiografia pelos corredores.
Obrigado Dr. Jacinto João.

A mulher que quebrou as amarras!



Eric Kroll’s – Fetish Girls - Taschen

Luísa Mesquita, a mulher para quem uma assinatura não tem qualquer valor, deu uma entrevista ao Sol.
Não leu o livro de Zita Seabra, e não tem qualquer curiosidade de saber o que a mesma diz do partido das paredes de vidro. Aliás mal a conhece, mesmo tendo vivido no tal edifício anos a fio com a mesma.
Votou em Jerónimo de Sousa? O voto é secreto, responde.
A sua opinião sobre as outras expulsões foi qual? Dei-a internamente. Seria falta de ética falar sobre pessoas que estão noutros quadrantes.
É marxista-leninista? A minha intervenção nunca se sustentou em dogmas.
E a questão de liberdades na União Soviética? Fui em viagem de relações institucionais. Só vivendo lá seria possível ver isso.
E Cuba? Já estive, integrada numa delegação oficial, logo sem condições para me aperceber do quotidiano

(Afinal a gente paga a estes inúteis para irem ao estrangeiro fazer o quê?)

Onde ela viu tudo foi na Guiné.
(Atenção Joaquim Furtado, pode ser que ajude a dar mais colorido).
O marido foi mobilizado. Conheceu de perto Spínola. Levou um livro proibido (A Mãe de Gorki) para a messe de oficiais. Conheceu as operações zero em que as nossas tropas entravam numa povoação e matavam toda a gente, homens, mulheres e crianças, bem como as galinhas e outros animais domésticos. Enquanto o marido andava aos tiros encontrava-se tranquilamente com os dirigentes do PAIGC. Houve um que lhe disse que era melhor regressar e ela assim fez em 1973.

Voltemos à Metrópole.
Era do PCP antes do 25 de Abril? Não, amiguei-me em Maio de 1974.
E antes? Aos 16 anos fui a uma fábrica às seis da manhã distribuir um jornal.
E agora? Agora sento-me ora numa ora noutra das cadeirinhas que estão vagas entre o grupo do PCP e o grupo do Bloco de Esquerda. Tenho direito a um minuto por cada iniciativa legislativa e vou aproveitá-lo

(Vai ser, seguramente um dos minutos mais caros do Parlamento, digo eu).

Os seus filhos são do PCP? Nenhum, são independentes.

Nota final.
Olhando as fotos da entrevista, julgo poder dizer que nunca corou.
De vergonha!

6 Jan 2008

1, 2, esquerda, direita


António Victorino Goulart de Medeiros e Almeida, é mais conhecido lá fora, por ser o pai de Maria de Medeiros.
Cá dentro o seu principal feito é ser adepto do Benfica.
Neste fim-de-semana foi entrevistado pelo Sol para nos explicar quem é e o que pensa.
Por este pedaço ficamos a saber que é de esquerda.
Eu também.
Também somos do Benfica.
No entanto prefiro ouvir Mozart a ele.
Gostos.

4 Jan 2008

Nem tostões

Um bando fanático de maltrapilhos, consegue mais uma vez impor-se perante o mundo civilizado, matando alguns turistas e inviabilizando uma prova desportiva.
Turismo, desporto alegria, palavras proibidas para estes loucos.
As miseráveis populações por onde esta longa caravana iria passar e para as quais estes dias representam o maná, este ano vão ficar um pouco mais pobres com um pouco mais de fome.
Provavelmente não vão reconhecer a quem devem esta desgraça.
É pena.



2 Jan 2008

Chupar faz mal à saúde


Nunca beije um homem na boca.
Ele pode ter bebido e depois é você que se fode mete em problemas

A Novaescola


Dois mil e oito, sinto-o, vai ser um ano excepcional para a West Coast.
É com coisas muito pequeninas que juntas umas ás outras se constroem grandes vitórias.
Todos os bons generais sabem esta regra basilar.
Ora vejamos esta notícia do Correio da Manhã

As escolas Básicas e Secundárias vão deixar de ter santos ou santas na denominação oficial. A indicação partiu do Ministério da Educação, no âmbito da aplicação do Decreto de Lei n.º 299/2007, da Lei de Bases do Sistema Educativo.

Parece que não tem importância nenhuma mas quem pensa assim está enganado.
Ora vamos lá ver.
Com um nome de um santo ou de uma santa os jovens podem começar a amolecer e a quererem ser iguais nos ideais.
Ora está mal.
Deixemos os jovens seguir o seu caminho normal sem lhes metermos na cabeça ideias desajustadas dos tempos modernos.
Até porque podiam deixar de insultar e agredir os professores e Heresia! começar a estudar.
Valha-nos Deus a Ministra dos Estudos não queremos cá marrões que saibam somar três parcelas.

De seguida vai ser o nome das ruas e avenidas.
Giro, giro era ser como em Nova Iorque só números.
Para juntar a este Grande Número.