A namoradinha de Portugal, a Phyllis Gates lusa, a Fernanda
Câncio ou a “f” como modestamente assina
algumas intervenções, hoje trasvestiu-se de Erzsébet Báthory e terminou
com a vida política do José In(Seguro) com uma crónica demolidora no Diário de
Notícias.
O ex-namorado enquanto folheava deliciado o Le Figaro
deve ter parado a agradável leitura para atender as centenas de telefonemas que
já deve ter tido hoje.Que diz ela?
O que será, ao certo,
"ter convicções" para António José Seguro?
Ora não é responder que não
está em condições de "prometer aos portugueses diminuir" o brutal
aumento de impostos sobre o rendimento caso seja primeiro-ministro.
E
ele defende-se com o site do PS.
E
ela diz “ala para lá”.Mas o que encontra?
Existe de facto uma página
com "compromissos" e outra com "propostas". Na primeira,
cuja última entrada é de agosto, encontram-se coisas bonitas como "criar
condições objectivas para a conciliação da vida política e familiar",
"fim dos offshores" e "manutenção de diálogo constante com os
sindicatos". Na segunda, dividida por áreas, tem-se desde logo a surpresa
de descobrir o banco de horas, a extinção dos feriados e as razões para
despedimento na área "Estado social".
É pouco.
Com sorte encontrou mais umas coisinhas.
Só na secção OE 2013 se
encontra algo que se pareça com alternativas concretas - mas sem contabilização
em medidas como "taxa de solidariedade sobre as PPP" e
"sobretaxa sobre a produção hidroelétrica e termoelétrica".
A
facada não se faz esperar.
Meu rapaz o teu tempo terminou.
Next.
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