14 Apr 2011

Um artista de alta qualidade


Em Abril de 1975 o general de aviário Otelo Saraiva de Carvalho cujo sonho era ser actor de teatro aterrava de helicóptero nos jardins da Gulbenkian para ver como corriam as eleições.
Era uma chegada digna de um actor de Hollywood.
E explicou logo o seu profundo pensamento político, vamos ler:


 
E depois como muitos se lembram e muitos mais querem fazer esquecer foi o ser maior do COPCON uma entidade sinistra que substituiu a PIDE e tinha laivos de Gestapo. Como assinava mandatos em branco prendeu-se muita gente apenas por nada.
Um deles se bem se lembram foi o Artur Agostinho que morreu há dias.
Não ficou contente e criou as FP 25 que mataram 17 portugueses pelo crime de não pensarem como eles.
Cumpriu uns anos de cadeia e quando eu julgava que o coisinho já estava calmamente reformado e a tratar dos seus negócios com Angola eis que vem do Além onde o foram buscar para dar a sua opinião sobre Portugal.
E claro que não se faz de rogado, um vaidoso é sempre um vaidoso.

'Se soubesse como o País ia ficar, não fazia a revolução', diz ele e espanta como o coisinho tantos anos depois ainda julga que foi ele que fez a revolução. Lá está aquele passeio que ele fez a Cuba para visitar o camarada Fidel torrou-lhe os neurónios e ainda não caiu na realidade.
Ele desilude-se por o "programa do MFA" não ser sido cumprido, o "programa" queria " mudar a situação e desenvolver rapidamente o nível económico, social e cultural do povo".

Pois é, se as coisas se pudessem fazer por decreto eu ganhava amanhã o euromilhões e o Marcello Caetano nunca tinha assinado o decreto que, esse sim, deu origem a revolução corporativa do 25 de Abril de 1974.

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