6 Apr 2011

A Luta é Alegria


Na esquerda lusa reina um grande alvoroço.
Dois partidos vão juntar-se, de um lado o partido que leu os livros todos em Moscovo e do outro o partido que deu uma vista de olhos a uns livritos em Pequim.
O primeiro cansado nunca mais quis ler livro nenhum e aliás acredita que todos os outros deviam ser queimados (e já o tentou fazer) porque só dizem mentiras.
O segundo não lê quase nada, é moderno acredita que em televisão os livros ditos são mais fáceis de compreender e como tem lá muitos amigos aparece todos os dias várias vezes a ler pequeninos capítulos do mesmo livro.
Ninguém sabe qual é porque O Grande Escritor trá-lo sempre escondidinho debaixo do braço e não o empresta a ninguém e por isso já há resmungos lá no partido dele.

Isto pode funcionar?
Pode.
O primeiro partido experimentou não teve êxito mas funcionou.
Foi mais ou menos assim, casou-se com ele próprio tiveram uma filha e depois apareceram a falar como se fossem dois a uma só voz.
Como isto se passou na política ninguém foi preso.

E agora uma anedota tipo Falâncio.

O gerente de uma fábrica soviética está a mostrar a um grupo de americanos a sua linha de produção.
Este é o nosso mais bem sucedido produto. No primeiro ano fizemos 500, no segundo 5000 e no terceiro 500 mil, diz ele.
Ena o que é que fabricam, pergunta o camone.
Fabricamos placas com o dístico "Avariado".


Boa sorte Camaradas para O Casamento.

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