22 Mar 2011

Tugulândia (clique)


Palavras para quê?

4 comments:

Carlos Lopes said...

Caro Carlos,

julgo não estar enganado no endereço... Sou filho do seu amigo Augusto Lopes e vim fazer-lhe uma visita. Como sou doente do Benfica estou a ver que bati em porta certa!!! Esta cambada azul e branca do norte não tem emenda!!!

Também eu tenho um blog já há alguns anos e escrevo nele todos os dias. É um exercício que me mantém "ativo" (como vê já estou a usar a grafia do acordo ortográfico, um bocado por força da profissão que tenho) e é coisa que me agrada bastante. Daí que, assim que o mau pai me disse que o senhor tinha um blog, resolvi espreitar. Fiquei cliente!

Um abraço.

fado alexandrino. said...

Pois, muito obrigado.
Isto representa por vezes uma ida ao confessionário outras conversa de treta num café com umas bejecas.
Fui ver o seu blog que claro está coloquei nos favoritos.
A qualidade estética e literária voltou outra vez a despertar-me uma questão, porque é que há tanta gente com qualidade de que não sabemos a existência e tanta gente que nos entra todos os dias em casa sem pedirem licença mal a gente se distrai um bocadinho com a televisão e que se estivessem a plantar batatas no Mali eram muito mais úteis?
Quanto ao Benfica, é uma religião e está tudo dito.

Carlos Lopes said...

Caro amigo,

obrigado pelas suas palavras em relação ao meu blog. São, logo á partida, sinal da sua amabilidade. Parece-me que ficámos visita um do outro, o que é coisa que muito me agrada. E, para além disso, crentes (sempre crentes) que a nossa "religião" não tem par!

Um abraço.

Dylan said...

A recente cobarde agressão ao vice-presidente do Benfica, na cidade do Porto, e o novo apedrejamento da comitiva encarnada perto de Paços de Ferreira, vem demonstrar aquilo que já se sabia: o futebol é uma espécie de rede de arrasto do que de pior existe nas sociedades, um abjecto refugo. Já Hermínio Loureiro tinha apontado a dedo quem lhe "ameaçou fazer a vida negra" - os pirómanos do futebol disfarçados de anjos regionalistas. As frustrações descarregadas em jornalistas (Rui Santos, Carlos Pinhão, Marinho Neves, João Pedro Silva), em dirigentes políticos (Rui Rio, Ricardo Bexiga), em treinadores (Co Adriaanse), em atletas (Adriano, Paulo Assunção) e dirigentes desportivos (João Santos e Dias Ferreira), que consubstanciam crimes que ficarão impunes. As labaredas do ódio incendeiam camionetas, os líderes das claques são elevados à condição de escritores-insurrectos, ao mesmo tempo que escoltam o presidente do clube à porta dos Tribunais. Até quando?