8 Dec 2009

Muito pouca terra


Défice da CP já ultrapassa os três mil milhões de euros.

Esta notícia e, por favor, não se ponha para aí a escrever o valor em números que ainda se cansa e pode até talvez perder um zero pelo meio é de rotina.
Perde este ano, perde no próximo como já perdeu noutro ano qualquer do passado.

Como se diz na gíria são amendoins, mas já pensaram porque é que a CP gasta dinheiro e muito a pintar os comboios e depois deixa borrar a obra feita?
Se não sabem como é que isso se evita perguntem à Fertagus.

Vamos dar agora um pequeno manual para viajar de borla na linha de Sintra.
Entre sempre na última carruagem, o revisor entra sempre na primeira.
Se for para Sintra mude de carruagem na estação de Queluz, assim passa pelo revisor que a maior parte das vezes está apenas ocupado a fechar e abrir portas.
Saia tranquilamente na sua estação.

Mas, não colocaram agora torniquetes automáticos nas estações?
Sim mas ao lado há sempre um que está aberto e serve para isso mesmo.
E se lá estiver um fulano?
Exiba um bilhetinho qualquer que apanhou do chão, eles só olham de raspão.

Não tem nada que agradecer.
Eu é que fico um bocadinho aborrecido porque, lorpa, ainda pago o passe.

4 comments:

Anonymous said...

A Fertagus evita os grafiitis porque os seus comboios ficam estacionados durante a noite em Parque fechado (Coina)

fado alexandrino. said...

Claro.
E porque se tivesse que os repintar a toda a hora o dinheiro saía dos bolsos deles.
Na CP sai do meu e do seu e aposto que ninguém é responsável.

Anonymous said...

Para a Fertagus também sai o dinheiro do contribuinte e não é pouco! Nos últimos 5 anos recebeu 45 milhões de euros a titulo de indemenização compensatória

fado alexandrino. said...

Pois é, mas já avisou que não vai precisar de mais subsídio nenhum.
Se a CP a copiasse ...