11 Nov 2009

Triste, como muitas vidas




Um rapazito, mentalmente retardado, encontra a mãe na cama com o amante e mata ambos.
Confinado a uma instituição mental ao fim de vinte e tal anos é dado como “curado” e enviado de volta à sociedade onde não conhecia ninguém.
Após uma breve estadia na terriola original regressa de iniciativa própria ao sítio onde tinha passado grande parte da sua vida, mas o rígidos regulamentos do estabelecimento não o permitem e é novamente recambiado para o hostil mundo.
No entanto o director do hospital mental consegue arranjar-lhe um emprego e a vida recomeça.

E nesse recomeço faz um improvável amizade com um garoto cuja mãe tinha um namorado verdadeiramente brutal e bruto e cujo pai se tinha suicidado deixando um bilhete em que explicava que ao não conseguir manter a família aquela era a melhor solução de fuga.


Daqui em diante o filme assemelha-se aquelas tardes de Inverno em que vemos as nuvens começarem a amontoar-se no céu, começarem a mudar de cor até que por fim um violento trovão dá início ao temporal e a chuva caia arrasando tudo.
Há uma lição, trágica, a retirar deste filme.
As pessoas nunca mudam.

No comments: