Um novo linguarejar está a fazer escola nos jornalistas portugueses.
É a escrita tipo jovem.
Ontem um grupo de bandalhos roubou um carro agredindo o proprietário, vandalizou um café, emborracharam-se e estamparam-se morrendo quatro.
Felizmente não chocaram com nenhum cidadão decente.
Vejamos agora pedacinhos da notícia num jornal, por pudor não se diz o nome, mas na realidade são todos muito parecidos.
Três jovens que seguiam num carro roubado morreram
Os amigos, com idades entre os 17 e os 20 anos, seguiam num Opel Astra
Três ocupantes acabaram por sucumbir no local. Os restantes três colegas foram transportados ao Hospital de S. Marcos, em Braga, com ferimentos graves.
Vejam a confusão nestas cabecinhas.
São jovens, amigos, ocupantes, colegas nunca chegam a ser bandidos.
Continuemos agora nas hipóteses
No interior do Opel Astra estariam objectos supostamente furtados e garrafas de bebidas alcoólicas.
O grupo terá estado, momentos antes do acidente, num café em Ribeirão (Famalicão), onde terá provocado desacatos.
Segundo apurámos, aparentavam estar "alcoolizados".
Estariam, terá estado, terá provocado, aparentavam, mas que raio de mania de não chamar as coisas pelo nome.
Então estão lá as cadeiras e vidros partidos e depois o jornalista vem dizer que “parece que estiveram lá”.
Estes fulanos é que não parecem nada jornalistas.
É a escrita tipo jovem.
Ontem um grupo de bandalhos roubou um carro agredindo o proprietário, vandalizou um café, emborracharam-se e estamparam-se morrendo quatro.
Felizmente não chocaram com nenhum cidadão decente.
Vejamos agora pedacinhos da notícia num jornal, por pudor não se diz o nome, mas na realidade são todos muito parecidos.
Três jovens que seguiam num carro roubado morreram
Os amigos, com idades entre os 17 e os 20 anos, seguiam num Opel Astra
Três ocupantes acabaram por sucumbir no local. Os restantes três colegas foram transportados ao Hospital de S. Marcos, em Braga, com ferimentos graves.
Vejam a confusão nestas cabecinhas.
São jovens, amigos, ocupantes, colegas nunca chegam a ser bandidos.
Continuemos agora nas hipóteses
No interior do Opel Astra estariam objectos supostamente furtados e garrafas de bebidas alcoólicas.
O grupo terá estado, momentos antes do acidente, num café em Ribeirão (Famalicão), onde terá provocado desacatos.
Segundo apurámos, aparentavam estar "alcoolizados".
Estariam, terá estado, terá provocado, aparentavam, mas que raio de mania de não chamar as coisas pelo nome.
Então estão lá as cadeiras e vidros partidos e depois o jornalista vem dizer que “parece que estiveram lá”.
Estes fulanos é que não parecem nada jornalistas.
1 comment:
O post é bom na sua génese. A ideia do mesmo, embora algo (em demasia) contemporanea, alerta para um facto. O facto do jornalismo continuar, aqui à beira plantado, como algo que quer ser o que nunca foi mas almeja não ser aquilo que este nosso povo consome...
Bom post e parabéns pelo sentido do mesmo.
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