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30 May 2008
O Frei Tomás Português
Portugal tem, em 2006 … dois pontos acima da média da UE, está ao nível da Irlanda, três pontos abaixo da Grécia, dois pontos abaixo da Espanha e da Itália e um ponto abaixo do Reino Unido. Longe da Noruega, da Dinamarca, da Suécia e da Holanda.
Quem fala assim não é o Gabriel Alves, mas uma das mais reputadas jornalistas económicas portuguesas.
Porque sobre o que ela fala é sobre a economia.
E porque é que ela fala, hoje, sobre a economia?
Ora muito bem, porque o namorado foi criticado por não ligar peva aos problemas económicos do rebanho que pastoreia, e como todos sabemos o Amor é a coisa mais linda do Mundo.
Adiante.
Quem também veio falar da pobreza dos outros foi o excelentíssimo Doutor Mário Soares.
Ele ordena aos jovens que de momento estão a tomar conta do PS que “façam uma "reflexão profunda" sobre "a pobreza; as desigualdades sociais; o descontentamento das classes médias" e sobre "questões prioritárias", como "a saúde, a educação, o desemprego, a previdência social, o trabalho”.
Meu senhores, vindo de quem nunca teve um trabalho na vida, de quem governou os tugas durante anos a fio, de quem espatifou milhões e milhões em passeatas pelo globo (lembram-se do simpático casal montado no elefante e dele montado (salvo seja) na tartaruga, de quem tem uma reforma mais que milionária, de quem tem carro, secretária adjunto e mordomo às ordens, a quem a Câmara Municipal de Lisboa ofereceu meio milhão de contos para guardar os seus livros e a quem os portugueses pagam os polícias que lhe guardam as várias casas particulares e que mesmo assim ainda quer, e tem, as contas telefónicas pagar por nós, parece ser um bocadinho de atrevimento.
Mas a este velhote tudo lhe perdoam.
27 May 2008
Bué Meu
Trabalhava no import-export.
Comprava droga e revendia-a com apreciável sucesso nas ruas.
Conforme os senhores da polícia dizem “tudo indica que o jovem baleado constava dos ficheiros como um dos elementos associados ao tráfico de estupefacientes no Bairro Alto.”
Mas o jovem Banú tinha muitos sonhos queria progredir.
E conforme um jornal dizia, estando desempregado, frequentava um curso de formação profissional e também estava no fundo do desemprego.
E, é claro, o senhor formador, não achava nada estranho que o jovem se por acaso lá aparecia, aparecesse sonolento.
Sente que lhe estão a mexer na carteira?
Tem razão!
26 May 2008
Não é para todos
25 May 2008
Preparar, Largar, Estampar!
Um fulano que é o centro total de todas as atenções e a inveja (meus senhores desculpem lá, apesar de artistas do pontapé na bola, são humanos) dos outros vinte e dois.
Outro fulano que anuncia que se joga no clube, então aqui é também para jogar.
Outro fulano que diz ser o único que tem pé esquerdo e que ainda por cima gosta imenso da família.
Vários fulanos que já não jogam há muito, muito tempo, e agora querem jogar.
Um fulano que vai deixar de jogar e deixa o recado, eu tenho que jogar.
Então não ajudei quando podia? Agora ajudem-me a mim!
Contractos e mais contractos, empresários e mais empresários e, claro está, jornalistas que querem notícias, novidades, verdades e mentiras.
Um é cigano os outros parecem.
Uma terra que começa a ficar aborrecida de não poder ver os treinos que julga, naturalmente, seus.
Se tivesse música podia ser o Titanic Parte II.
24 May 2008
TIR(o) nestes fdp
O texto que se segue é pura ficção e trata-se de uma experiência de autor para um film noir a estrear nos cento e vinte anos do Manoel.
Um dia numa cidade muito distante um pobre desgraçado sai de casa para ir trabalhar como varredor de ruas.
Tinha 47 anos e sonhava com o dia em que se reformaria com 327 euros e depois pudesse arranjar um biscate para poder ir morrendo decentemente de fome.
Ia conversando com os colegas de profissão e eis senão que do nada surgiu um carro que galgou o passeio onde ele caminhando apanhou-o de costa e matou-o.
Para o filme se tornar um pouco mais dramático e não vá a vida imitar a ficção decidi que ele tinha mulher e duas filhas sendo uma menor.
Agora um belo close-up e foquemo-nos na outra personagem.
Jovem conduzia um carro roubado não tinha carta e o próprio carro não tinha seguro.
Após o atropelamento seguido de fuga, o artista, que conduz um Volkswagen Polo e estava na companhia de um colega, tem um acidente junto à feira da Senhora do Minuto e foge a pé.
Para aumentar o drama do filme vamos imaginar que conta com antecedentes criminais por furto de veículos, assaltos a residências, carjacking, estando as autoridades convencidas que integra um gangue.
Depois do intervalo para se beberem umas cervejolas e comentar o último namorado daquela senhora que aparece nas revistas voltemos aos nossos lugares.
Pois bem o jovem não fez isso e não regressa a lugar nenhum.
Pelo contrário contracta uma advogada bem experiente que sabe muito bem as manhas que naquele país se inventam para não punir os criminosos e guardar todas as forças para que o fisco (e os condutores loucos) possa abater os cidadãos.
E ela sabe que é preciso apresentar arrependimento.
Assim fizeram, apresentaram-se numa esquadra com o mesmo e mais o bilhete de identidade e saíram com uma coisa esquisita que naquele país se chama TIR.
E é com um camião cheio de aplausos que assim espero o público no fim se levante a consagrar o meu filme.
É para Óscar.
23 May 2008
Petit em tudo
O senhor Petit comunicou à Nação que vai deixar de a defender.
As suas últimas tarefas como soldado serão este Verão lá longe na ÁustriaSuiça.
O senhor Petit para as vinte e tal pessoas que não saibam quem é, eu ajudo e esclareço, é um jogador de futebol.
Antigamente os desportistas achavam que era uma honra envergar a camisola nacional fosse lá em que desporto fosse.
Claro que mesmo agora entrevistados paras as televisões, jornais e revistas cor-de-rosa fazem fé em dizer o mesmo.
Mas assim como o senhor Deco e o senhor Pepe tiveram que aprender o hino a todo o vapor estes novos mercenários só jogam enquanto isso lhes for útil para poderem assinar por outro clube qualquer.
É uma montra dizem os entendidos e por isso quando começam os saldos é melhor sair.
Infelizmente o seleccionador é outro estrangeiro.
Fosse ele um português, dos antigos, e senhor Petit depois daquela infeliz tirada tinha as malinhas à porta do Hotel e começava mais cedo as férias.
22 May 2008
Sim, Não, Talvez
Ela não encontrou melhor assunto que temas sexuais, vá lá saber-se porquê?
As perguntas foram as habituais, homossexuais, casamentos entre eles e adopção de tenras criancinhas.
As respostas são no entanto esclarecedoras da fibra moral dos candidatos.
Repare-se:
Manuela Ferreira Leite
Admito, com certeza, que haja direitos em uniões de outra natureza que não entre pessoas de sexo diferente, mas não podem ser os mesmos do casamento entre pessoas de sexos diferentes.
Por mim, considero que se defende melhor a criança e a educação da criança com uma família de pai e mãe do que com uma família que não é assim constituída.
Neto da Silva
A adopção, nunca.
Casamento, também não.
Patinha Antão
As matérias dos novos estilos de vida, das novas famílias, devem ser objecto de um vasto debate em Portugal
Pedro Passos Coelho
Sinceramente, não sei se é preferível acrescentar no Código Civil, ao instituto do casamento, os casais de homossexuais ou acrescentar a herança às uniões de facto.
Sobre a adopção, tenho mais reservas. Não tenho uma posição definitiva. Estou disponível para reflectir com outros.
Pedro Santana Lopes
Não ao casamento do mesmo sexo.
Quanto à matéria de adopção, é aquela em que tenho mais dúvidas; tenho uma posição que não é fechada nessa matéria.
Repare-se neste conjunto e veja-se que apenas um teve a coragem de dizer a sua opinião francamente, não e não.
Manuela Ferreira Leite também disse um não mas é envergonhado é mais um peço desculpa sou candidata.
Os outros que são aliás ilustres parlamentares confessam que não têm qualquer posição.
Decidirão conforme os ventos soprarem ora de Sul ora de Norte.
Sãos os Roubários Benqurença do Parlamento!
21 May 2008
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce
Querem que eles tragam não a Lua mas o Sol.
E não se admitem desculpas (por acaso eu também não) aconteça o que acontecer.
Porque é que isto é assim?
Uma das razões é que as pessoas apoderam-se dos êxitos dos outros como se fossem seus e numa época de crise isso ainda é mais necessário.
Quando o Ronaldo marca um golo somos nós que damos um pontapé naquele chefe que nos massacra a vida se for com a mão ainda melhor, é aquela pequena trafulhice que se fez e passou despercebida, se for com a cabeça faz com que durante algum tempo a nossa não pense na carestia da vida, nos problemas dos filhos, no futuro complicado, no PIB (ia quase explicar o que isto é, mas também não sei), enfim é o coração cheio de alegrias em vez de tristezas.
A outra razão ainda é mais simples.
As televisões, os jornais, as revistas precisam de vender.
Este é um produto que tem compradores portanto há que dar-lho em doses industriais.
A SIC deve ter batido um qualquer recorde quando no domingo anunciava um programa de cinco horas para um jogo de futebol que dura noventa minutos.
Presumo que a final do Europeu onde Portugal defronta um mija na escada qualquer (nem se atrevam a falhar) vai durar dois dias.
A terceira razão é a mais simplex de todas.
Sócrates quer, os jogadores não se atrevem a falhar, a taça é nossa!
19 May 2008
É aqui, em Lisboa
Há mais de dez anos que ‘Isa’ se prostituía junto ao Instituto Superior Técnico para sustentar a família. Actualmente, estava a organizar a vida, a mobilar a casa de novo. Ia largar o mundo da prostituição no próximo mês para abrir um café no Bairro do Ourives, onde residia com três dos quatro filhos – de 17, 16 e cinco anos – dois genros, uma neta de dois meses e dois irmãos. "Ela era o pilar da família e morreu de forma trágica", lamenta Jorge.
O marido conhecido pela alcunha carinhosa de Tó Boi alinhava nos seus esquemas e no início da sua carreira ia ele próprio leva-la aos mesmos.
Isilda optou por se dedicar à prostituição a tempo inteiro e conseguiu juntar algum dinheiro. Dias antes de ser morta recebeu uma quantia elevada resultante do valor acumulado do rendimento mínimo garantido. O dinheiro acabou por ser roubado pelo homicida.
(Dos Jornais)
Isto podia ser o argumento para uma telenovela daquelas de arrancar lágrimas às pedras da calçada, mas não é.
Aconteceu e os pormenores que aqui podemos ver são do mais sórdido que se podem imaginar.
A promiscuidade em que esta família vivia, e vai continuar a viver, mostra bem a degradação a que o género humano pode chegar.
Se perguntadas, todas elas dirão que ou não sabiam, ou sabiam e não era nada com elas, ou era com elas e o assunto está a ser estudado.
É muito difícil não ter vergonha de viver num país que deixa isto acontecer.
E que vai continuar a deixar.
18 May 2008
A Queima das Ratas
Uma garota, enfim uma mulher, completamente emborrachada reclama que foi violada por um colega ainda mais emborrachado na Queima das Gatas em Braga.
Estavam ambos em quase coma alcoólico e não se percebe como se conseguiram sequer ver um outro quanto mais encontrar a braguilha.
Ambos já meteram um advogado para tentar que o outro seja condenado em tribunal.
Do blog abnóxio retiramos a elucidativa fotografia que ilustrava o pavilhão destes universitários que um dia poderão estar a desempenhar um qualquer cargo em Portugal.
Como é que estas raparigas que se emborracham até cair para o chão que vão a um pavilhão onde o palavrão é rei querem ser tratadas como umas senhoras?
Dirão que a culpa é do macho.
Nada mais errado.
Quando as fêmeas adoptam o mesmo trato grosseiro destes machos estão à espera de quê?
É a lei da selva, e ali o mais fraco perde sempre
17 May 2008
Fumar Mata As Notícias
Sócrates fumou um cigarro inocente no avião. Reacções? Caiu o Carmo e a Trindade. É assim a Lisboa política: reage com indignação moral a «fait-divers» ridículos
Henrique Raposo
Cinco-jornalistas-cinco no Expresso de esta semana encontraram motivo para falar no cigarro de Sócrates.
Um deles, o senhor Director, aproveitou para voltar a dizer o nome do fulano e do jornal, já agora são Luciano Alvarez e o Público.
Sobre este senhor é curioso ler que ele próprio confessa que viajou a convite do Governo.
Se alguma vez lhe der na real vontade convidá-lo para sua casa já sabe com o que conta.
Se a sopa estiver esturrada ele vai botar a boca no trombone, se não estiver é possível que faça o mesmo.
Outro dos empregados do jornal foi o senhor Daniel Oliveira.
Este como é seu normal não consegue ver as coisas com clareza e assim começa logo por dizer que “Em qualquer outro voo, se qualquer pessoa puxasse de um cigarro não chegaria à segunda bafurada.” Por acaso é baforada e não se percebe como é que os revisores do expresso deixam passar tanta gralha.
E depois continua comparando um voo fretado a um voo comercial e termina declarando que “é proibido fumar, sem qualquer excepção, em transportes aéreos”.
Ora das duas uma, ou ele não conhece o projecto A380 ou quer evitar que ele venha a Portugal.
Houve, felizmente, uma voz sensata e gosto de o dizer até porque normalmente na sua escrita encontro sempre amplos motivos para me desiludir.
Ora ele toca no ponto sensível quando reconhece que aquela era “a excepção privilegiada de um voo fretado” e lamenta e com muita razão que “é preciso ter um estômago à prova de vómitos para, sendo jornalista convidado a bordo do avião do Governo, aproveitar a oportunidade para denunciar as fraquezas íntimas dos governantes.”.
Termina sugerindo que “Eu, se fosse o primeiro-ministro, da próxima vez dizia-lhes: “Agora vão em voo comercial e paguem os vossos bilhetes”.”.
Nem mais.
Foi Miguel Sousa Tavares.
Esta polémica veio tão a propósito distraindo os senhores jornalistas do verdadeiro trabalho de apontarem o péssimo caminho para onde corre o país que atrevo-me a dizer foi o cigarro que melhor soube ao Nosso Primeiro.
16 May 2008
José Ama José
Mal aparece qualquer coisinha que os incomoda juntam-se todos ao molhinho e desatam aos gritinhos.
Agora coube a vez à Papisa.
Não gostou de um inquérito e consegue como é muito comum entre os jornalistas ler o que não está lá escrito.
Que diz a nossa Segunda Dama?
Pois que as pessoas que acham que as relações homossexuais são totalmente erradas estão contra o artigo 13º da Constituição.
Porquê?
Porque este proíbe a discriminação em função da orientação sexual.
Ora aquela que, presumo eu, depois do jantar dá conselhos ao Homem que nos vai guiar rumo aquela Europa que queríamos, não consegue compreender que as pessoas possam ter uma opinião pessoal e ao mesmo tempo respeitar a Lei.
É claro que eu compreendo que é aborrecido que 70% ainda não estejam abertos à ideia de que a homossexualidade é boa e deve ser incentivada.
Continuamos na cauda (se calhar era melhor escrever no cú) da Europa mas é a nossa triste sina, Querida Papisa.
E já agora no seu lindo artigo em que ela compara o amor de Romeu e Julieta com o de Romeu e Romeu, pergunta-se se a maioria dos portugueses é a favor da pena de morte.
Senhora Doutora, por amor de Deus não faça essa pergunta aos portugueses para não ter mais uma desilusão.
14 May 2008
São jornalistas, Senhor!
Para isso fretou um avião (valha a verdade dizer com o nosso e dele dinheiro) e como de costume convidou uma data de empresários, jornalistas e penetras para aproveitarem a boleia, com cama, mesa e roupa lavada.
E depois aconteceu uma tragédia.
O nosso primeiro revelou que não era de plástico e tinha vícios, bem não exageremos, tinha um vício.
E qual era, uma vez que essas cabecinhas já estão a fervilhar de ideias maldosas.
Pois era aquele que mata.
Gosta de fumar.
E fê-lo naquele malfadado avião que era tudo menos público.
E logo houve, como na Última Ceia, um jornalista que muito aborrecido de ter sido colocado na turística no assento do meio resolveu fazer uma crónica de escárnio.
E fez bem.
Provou que voltamos à época em que os animais falam.
Melhor dizendo, mordem a mão de quem lhes dá uma boleia de príncipes.
TIR - Termo de Identidade e Raspa-te
Nota: Para protecção das nossas fontes o nome das cidades onde isto aconteceu foi modificado e escolheu-se umas que ninguém sabe onde ficam.
13 May 2008
João Goulão
Porquê?
Porque não consome drogas.
Valha a verdade dizer que lidas as recomendações que ele faz aos jovens que supostamente devia orientar através do Instituto da Droga e da Toxicodependência (já agora não acham curioso este nome onde parece faltar um “contra) tenha as maiores dúvidas que não o faça.
Pelo menos algum fumo deve andar naquela cabeça.
Segundo um dicionário que o mesmo mandou publicar “, "betinho", "cocó" ou "careta" é "aquele que não consome droga e, por isso, é conservador, desprezível e desinteressante".
Temos pois que este homem considera que ser moderno é consumir droga, conservador é o mesmo que ser-se desprezível.
Pessoalmente eu que sou um conservador nestas coisas, desprezo com grande elegância estes funcionários públicos que se julgam acima de todos e assim é verdade porque ninguém o demite.
Nota final.
Todos estes nomes são ficcionados porque o caso passou-se no Mali e não quero incomodar as autoridades locais.
Aos, involuntariamente, visados as minhas desculpas.
12 May 2008
Atirar sempre primeiro
Claro que se tivesse dado primeiro um tiro de aviso, daqueles que acertam nos cornos do fulano que o queria matar, agora estava preso. Assim foi para o hospital donde virá a sair com problemas para toda a vida.
E quem era o fulano que atirou.
Leiam:
João foi detido por elementos da Esquadra de Investigação Criminal (EIC) da PSP do Barreiro em 2003. Sentado no banco dos réus foi condenado a uma pena de prisão efectiva por tráfico de estupefacientes. Em Novembro passado, por bom comportamento, teve direito a uma saída precária da cadeia de Setúbal. O jovem cabo-verdiano, de 28 anos, nunca mais regressou à prisão.
Ou seja dois perigos para a sociedade foram postos cá fora por causa das novas leis.
Espero, com alguma impaciência, que o próximo a levar um tiro nos queixos seja um daqueles que ajudaram a fazer estas leis.
Isto não se passou no Burundi.
Foi cá.
9 May 2008
Bêbados, mas espertos
Chegados resolveram ir jantar.
Correu bem que os nativos eram simpáticos, arranhavam o idioma e o clima era agradável, embora um pouco sufocante.
Para combater esse problema usaram um dos remédios locais, o famoso Lagoa Tinto de 14 graus.
E quando digo usaram, foi à fardazana.
Os filhos horrorizados choravam no mais puro irlandês que se possa imaginar.
Os africanos, digo os allgarvios, levaram os morcões ao SAP (milagre funcionava!) e entregaram os miúdos a quem podia tratar deles.
De manhã aconteceram duas coisas muito engraçadas.
Os bêbados fugiram do SAP e o Tribunal mandou entregar-lhes as crianças.
À tarde aconteceu outra coisa ainda mais engraçada.
A GNR foi lá e notificou-os para comparecerem no Tribunal.
Pois não querem saber que no dia seguinte aconteceu a coisa ainda mais, mais engraçada.
Embarcaram tranquilamente para casa, deixaram uma gorjeta e um aviso às autoridades que tinham tido muito prazer e até qualquer dia.
Isto não é brincadeira e passou-se numa coisa que dizem ser um País.
Foi levantado um rigoroso inquérito.
8 May 2008
Olho por olho
Parecia um acidente e o namorado ficou muito surpreendido quando lhe deram a notícia.
Durou pouco a surpresa.
A polícia num instante verificou que o carro não tinha nenhuma amolgadura, depois que lhe faltava o tampão da gasolina.
Em seguida o namorado apresentava queimaduras numa mão e numa orelha e por fim lá confessou que estava no local e que tinha abandonado o mesmo por não ter telemóvel.
O resultado preliminar na autópsia indica que ela terá sido morta por uma pancada na cabeça.
E agora meu senhores, a surpresa.
O namorado foi constituído arguido depois de ouvido pela Polícia Judiciária de Coimbra. Regressou a casa com o termo de identidade e residência.
Neste momento é muito capaz de estar a jantar muito descansado.
E depois admiram-se se o pai da moça lhe pregar um tiro nos cornos.
6 May 2008
f***
O Benfica fez uma época de merda a exemplo dos seus jogadores e dos seus dirigentes.
Verdade se diga que nunca entrámos em campo com onze.
A maior parte das vezes eram dez e um coxo, por vezes nove um coxo e um cegueta e não me lembro bem mas quase que tenho a certeza que de uma vez eram oito mais aqueles dois e ainda um com pés de chumbo e cérebro do mesmo material.
Acresce a isto que aqueles gatunos que dantes equipavam de preto e agora usam mais cores para ninguém os conseguir identificar roubaram o pouco milho que tínhamos nos momentos mais importantes.
Demos no entanto uma grande ajuda para definir que uma equipa sem treinador não funciona.
Foi uma experiência engraçada colocar um fulano no banco com a braçadeira que não percebia nada do assunto e estava de passagem.
Depois quiseram que um fizesse três papéis ao mesmo tempo, jogador, treinador e dirigente.
Não funcionou.
E com um banco de luxo.
Vejam só, Chalana, Shéu, Águas, Eusébio.
Até eu podia ter levado esta equipa mais longe.
Para o ano vai ser igual ou pior.
Cortem-lho
Defende por isso que no cadastro criminal essa mancha não possa nunca ser apagada, embora não vá tão longe quanto à necessidade de os mesmos trazerem um símbolo nas costas ou então que apresentem um atestado onde conste o crime em qualquer acto que pretendam efectuar, como seja por exemplo a compra de uma casa.
Conforme ela nos ensina em Portugal é o Decreto 57/98 que trata destes casos e do qual se pode concluir que “que os violadores ou pedófilos que tenham cumprido penas inferiores a cinco ou oito anos ficam com o cadastro limpo entre cinco a dez anos depois do cumprimento da pena e desde que, entretanto, não tenha ocorrido nova condenação por crime”.
Ou seja um fulano que cumpriu uma pena de oito anos de cadeia ficará limpo perante a sociedade se passados mais dez anos não tiver tido mais nenhum acto ilícito.
Helena Matos acha mal e não acredita que uma pessoa se regenere neste tipo de crime.
Então porque razão, ela não pede a pena de prisão perpétua para um fulano que incorra num caso de pedofilia ou violação?
3 May 2008
Um vidente
Este homem sabe tudo sobre tudo e mais além.
Aposte nestes números que damos aqui em rigoroso exclusivo e pode acreditar que dependendo do ciclo lunar, no qual ele muito acredita, pode ou não ganhar.
Se tiver perdido as chaves de casa, ele também dá palpites.
No futuro será mais aberto
A senhora doutora Sofia Aboim, está horrorizada com o atraso que os homens portugueses têm em relação aos larilas europeus.
Diz ela “As mentalidades não estão ainda muito abertas à aceitação da homossexualidade".
Pois não nem as mentalidades nem o olho do cú, e não vale a pena ficarem já indignados pois lembro que foi Georges Bataille, um especialista no assunto que publicou o seu livrinho “Histoire de l’oiel et ma mère”, de que sou possuidor.
A senhora doutora ia com alguma cautela pois como ela diz “Estava à espera de algum conservadorismo, mas esperava valores mais baixos nas gerações mais novas” mas os jovens sempre turbulentos enganaram-na.
A senhora doutora está no entanto muito esperançada na nova geração pois verificou que “quanto mais jovem se é, menos se desaprova a prática”.
Valha-nos isso.
Sempre podem esperar que no futuro as coisas
Ou então para melhorar as estatísticas ir a uma reunião de um determinado partido.
2 May 2008
Isto vai Mao.
Dentro de duas gerações vão mandar em todo o planeta.
É melhor começar a aprender mandarim.