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Portugal tem, em 2006 … dois pontos acima da média da UE, está ao nível da Irlanda, três pontos abaixo da Grécia, dois pontos abaixo da Espanha e da Itália e um ponto abaixo do Reino Unido. Longe da Noruega, da Dinamarca, da Suécia e da Holanda.
Quem fala assim não é o Gabriel Alves, mas uma das mais reputadas jornalistas económicas portuguesas.
Porque sobre o que ela fala é sobre a economia.
E porque é que ela fala, hoje, sobre a economia?
Ora muito bem, porque o namorado foi criticado por não ligar peva aos problemas económicos do rebanho que pastoreia, e como todos sabemos o Amor é a coisa mais linda do Mundo.
Adiante.
Quem também veio falar da pobreza dos outros foi o excelentíssimo Doutor Mário Soares.
Ele ordena aos jovens que de momento estão a tomar conta do PS que “façam uma "reflexão profunda" sobre "a pobreza; as desigualdades sociais; o descontentamento das classes médias" e sobre "questões prioritárias", como "a saúde, a educação, o desemprego, a previdência social, o trabalho”.
Meu senhores, vindo de quem nunca teve um trabalho na vida, de quem governou os tugas durante anos a fio, de quem espatifou milhões e milhões em passeatas pelo globo (lembram-se do simpático casal montado no elefante e dele montado (salvo seja) na tartaruga, de quem tem uma reforma mais que milionária, de quem tem carro, secretária adjunto e mordomo às ordens, a quem a Câmara Municipal de Lisboa ofereceu meio milhão de contos para guardar os seus livros e a quem os portugueses pagam os polícias que lhe guardam as várias casas particulares e que mesmo assim ainda quer, e tem, as contas telefónicas pagar por nós, parece ser um bocadinho de atrevimento.
Mas a este velhote tudo lhe perdoam.