De momento há vários folhetins a correr na Tugulândia.
Os jornais e televisões estão encantados, não falta
material para vender o produto.
Ora bem há um, que é uma completa mentira.
É o folhetim Maddie.
Não existe, é uma pura invenção dos ingleses que também
precisam de arranjar umas trapalhadas esgotado que é o filão do morcão do
príncipe Charles com a Princesa do Povo.
O caso está resolvido há muito tempo pela excelente
Polícia Judiciária do Algarve chefiada por um dos mais elogiados inspectores da
mesma, o senhor Gonçalo Amaral.
Ele indicou três soluções.
Primeiro a miúda foi morta voluntariamente pelos pais que
a fizeram desaparecer.
Segundo a miúda foi acidentalmente morta pelos pais que a
fizeram desaparecer.
Terceiro a miúda desapareceu de livre vontade.
Quarto foi raptada por extra terrestres.
Vão dizer que eu disse que eram três e agora apareceu uma
quarta.
Na realidade esta foi apenas discutida depois de um
almoço (os pais da desaparecida queixavam-se de que havia almoços de três
horas) com outros inspectores em que não se bebeu o vinho preferido dos
ingleses, o Mateus Rosé.
Dirão, mas não há corpo.
Claro que não há corpo, por isso é que há um
desaparecimento.
Aliás o facto de não haver corpo é irrelevante.
Também no caso Joana não havia, embora a PJ do mesmo
Algarve tenha descoberto que foi morta em casa, embrulhada em plásticos,
cortado em milhares de pedaços e dada a comer aos porcos.
Já foi há muito tempo, pode continuar a comer a sandes de
fiambre sem problema.
Porque é que não há corpo?
Porque o senhor inspector foi removido das investigações
quando estava a um dedo mindinho de o encontrar.
Aqui só há teorias.
Vamos analisar algumas, das quais uma, Gonçalo Amaral sabe
que é a verdadeira e que demonstrará se o deixarem voltar a trabalhar.
Primeiro, os pais antes de a matarem contrataram um
experiente pescador que sabia falar inglês e combinaram com ele a entrega do
corpo logo após o crime, e o referido pescador embarcou na sua traineira e largou
o corpo num reino muito longínquo.
Segundo, no lugar de “antes de a matarem” colocar “depois
de a matarem acidentalmente” e segue-se
o resto.
Terceiro, ainda em Inglaterra os pais contactaram o
pároco (que era inglês) para construir uma catacumba debaixo da igreja e como
já estão a imaginar, (uma qualidade muito útil para inspector), substituir “experiente
pescador” por “atencioso pároco”, o qual em tempo oportuno pegou numa traineira etc etc
Portanto este é mais um caso de absoluto sucesso para a
Polícia Judiciária.
Nota
A imagem mostra claramente o engenhoso processo pelo qual
os pais retiraram a miúda do quarto feito de cabeça e com cabeça pelo senhor
inspector.
2 comments:
já rebentaram quase sete milhões de euros
Ainda bem para os vários restaurantes e hoteis da zona.
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