O texto é de Jorge Calado no Expresso, suplemento Actual
As revoluções artísticas marcam para sempre. Há 100 anos, Igor Stravinsky compôs a ‘Sagração da Primavera’ e Nijinski coreografou--a. A estreia, no Teatro dos Champs Elysées, mudou a música, o bailado e os espectáculos públicos. Sinal dos tempos, o movimento de massas em palco foi pela primeira vez mais importante do que o individual. Revolucionar em espectáculos de massas, de palco ou audiovisuais é mais difícil do que na literatura ou na pintura. No mesmo Teatro, a mesma companhia apresentou agora a coreografia original e uma nova. O canal Arte (que, vergonhosamente, não consta no Meo) apresentou-as em directo. Em Portugal, Olga Roriz reapresentou a sua ‘Sagração’. A RTP 2 limitou-se a um apontamento de magazine.
Eduardo Cinbtra Torres - Correio da Manhã
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