Sousa Tavares tem uma página semanal no jornal “A Bola”,
outra página no semanário “Expresso”, uma rúbrica de televisão e dá entrevistas
esporádicas.
Nestes meios e durante o tempo que por lá anda, já
insultou, difamou e ameaçou praticamente todo o vulto público que se mexe em
Portugal.
E convêm que não se mexam muito pois é caçador.
Outro dia passou a fronteira.
Atacou os “gays” e o processo de adopção que anda em
bolandas no Parlamento, colocando a locutora de serviço Clara de Sousa com cara
de poucos amigos.
Hoje já tem um processo na PGR por causa da manchete que
aí está.
Meninos e meninas aprendam a somar e comecem por tentar,
um mais um, dá quantos?
Miguel Sousa Tavares já reagiu a esta notícia.
O comentador e escritor considera normal que o Presidente da República tenha
pedido à PGR para abrir um inquérito às suas declarações e admitiu ter sido
"excessivo" nas palavras que proferiu.
Embora tenha referido que o político Cavaco
Silva não lhe merece qualquer respeito, sublinhou que o mesmo não acontece em
relação ao chefe de Estado.
Em declarações prestadas à agência
Lusa, Miguel Sousa Tavares considerou ter-se tratado de um
"deslize" pelo qual vai responder.
Correio da Manhã