27 Jan 2012

Ajudem a Clarinha lorinha



 A maior romancista portuguesa viva, depois de ter almoçado no Chiado com um desempregado (senhor Balsemão veja lá as companhias dos seus empregados) quer um emprego.
Leu num jornal que há "30 lugares vagos para os conselhos de administração das Águas" e ela respeitosamente dirige-se à ministra que manda naquilo com um bocadinho de dor de corno por a achar muito jovem pedindo-lhe um deles.
Era preciso mandar um currículo e ela não é de modas.

Garante não ser doutorada em Direito mas trabalha desde os 16 anos (meus Deus já devem ter passado dois séculos) onde começou a vender enciclopédias e é daí que ela conhece todos os romances do Mundo.
É pouco e por isso ela acrescenta o dado que faz a diferença, o cérebro dela é composto por 70% de água e, acrescento eu, é coberto com uma espampanante cabeleira loira.
Com isto arrasa.
Mas podia ter acrescentado mais alguma coisinha.

Por exemplo  que teve um magnifico cargo na Expo 98 com direito a carro pelas duas mãos amigas de Mega Ferreira que, veja-se como o mundo é pequeno, a levou ao colinho para o Conselho Directivo do CCB ou que pela mão da sempre simpática Câmara Municipal de Lisboa (é tão bom ser independente e ter tantos amigos bem colocados)  teve uma belíssima sinecura na Casa Pessoa para já não falarmos dos estupendos passeios almoços jantares e ceias que teve com o Pai da Pátria num programa bem subsidiado por todos nós e transmitido com grande sucesso pela RTP.
Não lhe fica bem a modéstia ou como dizia a Marilyn "passei a maior parte da minha vida de joelhos e não foi a rezar".
A Clarinha também não parece ser miúda de missas.

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