Nasceu num lugarejo no Alentejo, escreveu um livro sobre um convento em Mafra e em determinado momento da sua vida resolveu exilar-se para Espanha mas vá lá saber-se porquê na altura da sua morte a cidade de Lisboa resolveu chamá-lo seu.
E fez-se um funeral que partiu da mesma Câmara com honras de Polícia Municipal.
Discursaram o presidente da mesma, as Ministras da Cultura de Portugal e Espanha (cada uma debicando o seu bocadinho) o presidente de uma obscura fundação que leva o seu nome e o líder politico do PCP.
Homenageou-se o escritor e o militante político.
E perante isto queriam que o Presidente da República estivesse presente.
Vejam lá se conseguem enxergar o disparate.
4 comments:
Fado, parece que se respira melhor, em Portugal :-)
ele nasceu no Alentejo ou Ribatejo?
pois, eu como sou do norte a diferença não deve ser muita...
Obrigado a ambos.
Já me corrigiram é no Ribatejo.
Como escritor cada um sabe de si, acho-o quase ilegível como homem lê-se muito bem, felizmente o livro fechou-se.
Um ateu, comunista e dado a mudança de nacionalidade.
No entanto deixa uma obra impar.
Criticas... não as levará com ele.
Louros... acho que não estava para aí virado, pelo menos em momentos enquanto podia, no final da sua vida, desapegar-se deste mundo.
Fica a obra. Uma grande obra.
Deste tipo de escritor não temos mais ninguém.
Até ver.
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