25 Jan 2010

Sim, verdadeiramente precioso






Harlem.

A miséria humana no seu maior esplendor.
A mãe vive da assistência social finge que procura emprego e quando a assistente social a visita coloca uma peruca para dar um ar de trabalhadora.
O marido uma besta quadrada, só se entrevê numa cena em que está a ter relações sexuais com a filha.
E esta acaba por ter uma filha e um filho do pai sendo que a miúda é mongolóide.
E tem dezasseis anos, 120 quilos de peso e baixa o que a torna num hipopótamo desajeitado.
É praticamente analfabeta e em casa vive-se aquilo que se espera deste ambiente, uma luta sem quartel todos os dias entre todos.


Mas na América as coisas funcionam de outra maneira e é praticamente intimada a juntar-se a um método EACH ONE TEACH ONE em que uma professora especializada toma conta de um pequeno grupo de oito ou dez garotas de bairros problemáticos e batalha com elas até conseguir que alguns bons hábitos se enraízem.
O resto vá ver que dá o seu tempo por muito bem empregue.


O filme termina com essa canção de
Patti LaBelle que diz tudo.

Ganhou um Globo de Ouro, podia ganhar mais se não fosse o Avatar e a necessidade de dar um prémio à personagem real que Sandra Bullock interpreta.


Está aqui

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